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Hotéis desistem do contrato de US$ 87 milhões para abrigar imigrantes nos EUA

A decisão foi tomada devido à resistências políticas, informa o relatório

A administração Biden emitiu um contrato de US$ 87 milhões para hospedar imigrantes em hotéis. Alguns desses hotéis recuaram à medida que os debates sobre o aumento do fluxo de estrangeiros na fronteira EUA-México continuam. Os EUA estão experimentando o maior aumento em sua fronteira sul em 20 anos. Quatro hotéis desistiram dos planos de abrigar imigrantes sob um contrato de administração de Biden, conforme relatório emitido na sexta-feira (23).

O Departamento de Imigração (ICE) confirmou em um comunicado no mês passado que havia emitido um contrato de US$ 86,9 milhões com a organização sem fins lucrativos Endeavors para “fornecer abrigo temporário e serviços de processamento para famílias que não foram expulsas e, portanto, são colocadas em procedimentos para sua remoção dos Estados Unidos”.

O comunicado disse que a Endeavors, que tem programas que incluem serviços de moradia e ajuda humanitária, garantiria 1.239 leitos, além de outros serviços. As famílias também receberiam o teste de covid-19.

“Nossa fronteira não está aberta”, disse o diretor em exercício do ICE, Tae D. Johnson. “A maioria dos indivíduos continua a ser expulsa sob a autoridade de saúde pública do Centro de Controle de Doenças (CDC)”.

Os hotéis que desistiram dos planos estavam no Texas e no Arizona e foram configurados para abrigar cerca de 600 migrantes. Os hotéis são o Woodspring Suites, um Hampton Inn by Hilton, um Microtel by Wyndham e um Best Western.
Hotéis já foram usados por oficiais de imigração antes, inclusive no ano passado, quando centenas de migrantes, incluindo crianças, foram mantidos em grandes redes de hotéis antes de serem deportados sob a proibição de pandemia de fronteira do então presidente Donald Trump. Nos últimos meses, o governo do presidente Joe Biden tem lutado para lidar com um aumento repentino de imigrantes, principalmente famílias e crianças, na fronteira sul.

Os EUA estão a caminho de receber até 2 milhões de imigrantes na região este ano, em meio ao maior aumento em duas décadas, informou o jornal The Washington Post. O aumento está colocando uma grande pressão sobre os recursos financeiros do governo e cidades fronteiriças.

Os republicanos culparam as ações e a retórica de Biden pelo aumento repentino, que o líder da minoria na Câmara, Kevin McCarthy, chamou de “crise na fronteira de Biden”. Enquanto isso, Biden tentou publicamente incentivar as pessoas oriundas da América Central a não viajar para os EUA e ficar onde estão.

A Casa Branca se recusou a se referir à situação como uma “crise”, apesar das críticas dos legisladores republicanos.
Autoridades americanas disseram na semana passada que os assessores de Biden estão cada vez mais frustrados com a situação e acreditam que as crianças imigrantes não estão sendo libertadas com rapidez suficiente da custódia do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (DHHS). (Fonte: Brazilian Times)

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