Horta Solidária do SAAE volta a produzir

As hortaliças produzidas são distribuídas entre funcionários e instituições da cidade

Depois de ficar parada por mais de um ano, por causa da pandemia do novo coronavírus, a Horta Solidária do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) voltou a produzir. E está bonita de se ver. Uma variedade de alfaces, couve, taioba mostarda e cebolinha cresce nos vários canteiros sob os cuidados de funcionários e recuperandos acolhidos pelo SAAE através do Programa Asas da Liberdade. A primeira colheita foi feita nessa terça-feira (1º).

E da horta, que fica na Estação de Tratamento de Água (ETA) do bairro Vila Isa, as hortaliças seguiram para a Casa de Recuperação Dona Zulmira, localizada no bairro Santo Antônio, e também para o Lar dos Velhinhos, no Centro. A doação foi recebida com carinho.

“Que felicidade ver que vocês voltaram a produzir. Essas doações são importantes para nós”, disse a coordenadora administrativa da Casa de Recuperação Dona Zulmira, Irene Lins. No Lar dos Velhinhos, a reação foi semelhante. “É muito bom receber hortaliças tão bonitas e fresquinhas. Estavam fazendo falta”, disse o presidente Mac Magno Correia.

Se para quem recebe as hortaliças o sentimento é de alegria, para quem produz não é diferente. O responsável pela horta é o servidor efetivo Paulo Martins de Oliveira, de 62 anos, que está há mais de 30 anos no SAAE. “Estava ansioso para voltar a trabalhar na horta, é uma terapia. E saber que são entregues em instituições é gratificante”, disse, ressaltando que toda a produção é orgânica, ou seja, está livre de agrotóxicos.

O recuperando J.C.V., de 47 anos, que ajuda a cuidar da horta, vê o trabalho como uma oportunidade. “Esse contato com a natureza é muito bom para a alma, corpo e mente. É uma oportunidade e eu agradeço ao SAAE por ela”, enfatizou.

O projeto é coordenado pela Gerência de Serviços Gerais do SAAE e nasceu da proposta de incentivar práticas e hábitos alimentares saudáveis entre os funcionários. Mas, com a expansão da produção, entidades passaram a ser contempladas. A partir daí, a horta passou a ser solidária.

“É gratificante ver esse trabalho, que traz resultados sob vários aspectos. Vamos continuar trabalhando para que ele alcance mais pessoas e chegue à mesa de mais instituições da nossa cidade”, disse o diretor Walter de Albuquerque. A ideia é que, a cada semana, duas instituições recebam as hortaliças.

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