Um homem de 49 anos foi condenado a 37 anos de prisão em regime fechado por feminicídio perpetrado contra a mãe. Segundo a 11ª Promotoria de Justiça de Ipatinga, é a maior pena registrada em um único crime no Tribunal do Júri em Minas Gerais.
O júri popular foi realizado no fórum de Ipatinga nessa segunda-feira (9). O réu foi condenado por homicídio quadruplamente qualificado, que incluiu ocultação de cadáver e fraude processual.
Na apresentação dos motivos para que o réu fosse condenado, o Ministério Público de Minas Gerais alegou que “o crime foi praticado por motivo torpe (desentendimentos com a mãe porque queria se mudar de bairro e dependia financeiramente dela), mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e praticado por meio cruel, além de praticado por razões da condição do sexo feminino”.
O réu foi condenado por homicídio com quatro qualificadoras e majorante, agravado por ter sido cometido contra a própria mãe. A prisão do réu foi mantida e ele não terá direito de recorrer em liberdade.
Sobre o caso
O crime aconteceu no dia 22 de julho de 2021, em Santana do Paraíso, onde o réu matou a mãe, de 78 anos, com golpes de facão. Segundo a denúncia do Ministério Público, “ele teria se desentendido com a mãe e a surpreendeu quando ela estava deitada na cama. Depois de matar a mãe, ele cavou uma cova no quintal de casa, a enterrou, limpou todo o sangue e fugiu”. Informações: Ministério Público de Minas Gerais















