Indústria de transformação mais antiga de Minas Gerais comemora história de sucesso com entrega da Medalha Tecendo o Futuro. Ouça as palavras de Flávio Roscoe sobre a importância da companhia
Ao celebrar 150 anos de atividades ininterruptas, em solenidade nesta sexta-feira (12/8), realizada em Caetanópolis – Região Central –, a Cedro Têxtil, também conhecida como Cedro Cachoeira, outorgou a Medalha Tecendo o Futuro ao Estado de Minas Gerais, na pessoa do governador Romeu Zema. A FIEMG também foi agraciada, por intermédio de seu presidente, Flávio Roscoe, que elogiou o pioneirismo da indústria de transformação mais antiga do território mineiro.
“A Cedro é berço da nossa industrialização, juntamente com a Anglo Gold. Seus fundadores foram pioneiros, e seus empreendimentos se desdobraram em várias áreas. Muitos deles estão aí até hoje. É um grande exemplo de sucesso. Atravessar 150 anos de história é para poucos, muito poucos. Ainda mais, sendo uma empresa de capital aberto”, ressaltou Roscoe.
A energia elétrica chegou a Minas a partir das eletrificações feitas pelos fundadores da Cedro, destacou ainda o presidente da FIEMG. “Também fez a primeira fusão industrial do Brasil e inúmeras outras inovações”, salientou.
Confira a homenagem do presidente da FIEMG à Cedro:
A Medalha Tecendo o Futuro também foi concedida pela Cedro Têxtil à Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), por intermédio do seu presidente, Fernando Valente Pimentel; ao Comitê do Acordo de Acionistas da Cedro, por meio da sua presidente, Amélia Gonzaga Carvalho Silva, Aos Colaboradores, representados poor Geraldo Eustáquio da Silva; Clientes, na pessoa do diretor-presidente da MN Tecidos, Marcelo Namura; Fornecedores, pelas mãos dos diretores da Santiago Cotton, Eduardo Santiago e Rodrigo Santiago; e Parceiros Financeiros, por intermédio do presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Marcelo Bomfim.
Mais longeva indústria têxtil no Brasil, a Cedro é uma das principais empresas têxteis do país, com capital 100% brasileiro e capacidade de produção de 168 milhões de metros quadrados de tecidos por ano. Seus principais produtos são denims, brins e telas, que compõem o mix tanto da linha Moda quanto da linha Profissional e dos Tecidos Técnicos.
O setor têxtil gera, em Minas Gerais, cerca de 30 mil empregos, nas mais de 900 empresas do segmento. Luisana Gontijo/Imprensa FIEMG