Profissionais vão atuar nos leitos de terapia intensiva de Covid-19. No total, são 27 vagas temporárias para preenchimento imediato
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) está com inscrições abertas para o chamamento emergencial de profissionais médicos que irão atuar nos leitos de terapia intensiva de Covid-19 em Belo Horizonte e em Juiz de Fora, na Zona da Mata.
Ao todo, são 27 vagas, sendo 22 para o Hospital Eduardo de Menezes (BH) e outras cinco para o Hospital Regional João Penido (Juiz de Fora). As inscrições para os dois processos terminam nesta terça-feira, 16.
Processos seletivos
No Hospital Eduardo de Menezes, na capital mineira, são nove vagas para médicos generalistas – sendo sete para a carga horária de 12 horas semanais e duas para 24 horas semanais.
Também estão sendo convocados médicos especialistas (Terapia Intensiva, Infectologia, Cínica Médica, Anestesiologia, Pneumologia, Cardiologia ou Cirurgia Geral): cinco vagas para 12 horas semanais e sete vagas para 24 horas semanais. O edital ainda contempla uma vaga para médico ecocardiografista, com carga horária de 12 horas semanais. O edital pode ser conferido neste link.
No Hospital Regional João Penido, em Juiz de Fora, são quatro vagas para médicos generalistas (12 horas semanais) e cinco vagas para especialistas (sendo três para jornada semanal de 12 horas e duas para 24 horas por semana).
Nesta seleção, é aceita qualquer especialidade, desde que o candidato possua experiência no atendimento em Urgência e Emergência. Edital disponível nesta página.
Os vencimentos básicos para médicos generalistas são de R$ 3.500 (12 horas semanais) e R$ 7.000 (24 horas semanais). Para os médicos especialistas, os vencimentos são de R$ 4.595 (12 horas) e R$ 9 mil (24 horas). Desses valores estão excluídas as vantagens inerentes à função exercida e local de atuação, a serem informadas na etapa de contratação.
Ações
Desde o início da pandemia, o Governo de Minas adotou diversas ações no enfrentamento ao coronavírus, como a aquisição de 1.047 respiradores, ao preço médio mais baixo do país. Isso permitiu que o Estado dobrasse de cerca de 2 mil para quase 4 mil o número de leitos de UTI, muitos deles em municípios que nunca tinham contado com unidades de terapia intensiva.