Ministro Augusto Heleno sobre a Irmã Dulce, canonizada Santa Dulce dos Pobres
Delação de Palocci enrola até italiana Parmalat
O ex-ministro Antonio Palocci revelou relações promíscuas da cúpula do PT até com empresas de laticínios, em seu depoimento à Polícia Federal. Ele contou haver recebido propina de R$ 100 mil para interferir junto ao então presidente do Banco do Brasil, Rossano Maranhão Pinto, atual executivo do Banco Safra (citado 68 vezes na delação de Palocci), para liberar uma linha de crédito à Parmalat, mesmo a operação sendo prejudicial ou “desfavorável” ao BB.
Ascendência
Palocci relatou à PF que tinha “ascendência forte” sobre Rossano Maranhão porque o havia nomeado para presidir o Banco do Brasil.
Triangulação
O ex-ministro foi procurado pelo dono do fundo Latin América Equity Partners (Laep) Investments, Marcos Elias, que comprou a Parmalat.
Provas documentais
Para comprovar o que delatou, Palocci entregou o contrato com o Laep, notas, extrato e o procedimento de liberação de crédito do BB.
Boca de siri no Safra
A coluna enviou perguntas a Rossano Maranhão Pinto e ao Banco Safra para comentarem as denúncias. Mas não as responderam.
CPI de Caiado afugenta investidores de Goiás
Uma CPI criada por ordem do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), para investigar a concessão de incentivos fiscais, está levando pânico a investidores. Vários deles chamam a CPI na Assembleia de “caça às bruxas” e têm procurado governos de estados vizinhos à procura de facilidades semelhantes àquelas que os atraíram a Goiás, em administrações anteriores, para transferir negócios e indústrias.
Caça a investidores
Empresários do Tocantins e Distrito Federal têm sido convidados a participar da transferência de indústrias na condição de investidores.
Propina por incentivos
A CPI investiga pagamento de propina a integrantes de governos anteriores ao de Caiado, em troca de incentivos fiscais bilionários.
Alvo é Perilllo
O maior alvo de Caiado, com a CPI, é o ex-governador tucano Marconi Perillo, que ele tem como maior ameaça à sua reeleição.
Insanidade em marcha
O Congresso discute se fecha a Justiça do Trabalho, mas, apesar da redução de 60% no número de ações trabalhistas, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da Bahia quer comprar o Complexo 2 de Julho, com três torres de 20 andares cada uma por R$ 240 milhões. Nossos.
Há coisas mais relevantes
Concentrando-se na briga pessoal com o PSL, Bolsonaro não pôde celebrar os dados do IBGE indicando que a construção civil cresceu 2% entre abril e junho, e já gera um em cada cinco empregos no País.
Semana da cara-de-pau
No DF, o calendário escolar da Secretaria de Educação definiu dois dias como “recesso” e mais dois de inacreditáveis “dias letivos móveis”, para juntar o feriado do dia 15 e criar a “Semana do Saco Cheio” nas escolas. O cidadão, que paga a farra, não tem o direito ao saco cheio.
Facada foi moral
O presidente do PSL, Luciano Bivar, define o que sente em relação a Bolsonaro. “Não estou com raiva, apenas triste”, disse ele, que vê no ataque do presidente “uma facada moral que dói mais que a física”.
Posto avançado
Senadores do Podemos, como Álvaro Dias (PR), Reguffe (DF), Lasier Martins (RS), Styvenson Valentim (RN) e Eduardo Girão (CE), têm se reunido durante o almoço no restaurante Peixe na Rede, em Brasília.
Diversas evidências
No caso “Frei” Chico, irmão de Lula que levava mesada da Odebrecht, o MPF afirma que, ao contrário que diz o juiz que barrou a ação, há testemunhas e documentos comprovando que a propina foi retribuída com benefícios à Odebrecht nos governos Lula. Que vergonha!
Silêncio ensurdecedor
O autor de novelas Aguinaldo Silva estranha o “ensurdecedor” silêncio de ecologistas sobre a poluição no litoral. O pernambucano ilustre lembra que “nunca houve um desastre ecológico tão grave por aqui”.
Ousadia
Emmanuel Gaudez, diretor da empresa francesa Naval Group, ex-DCNS, cujos operadores levaram 50 milhões de euros de propina da Odebrecht, segundo Antonio Palocci, no projeto do submarino brasileiro, curtiu a notícia no Twitter. Os franceses são sócios da Odebrecht.
Pensando bem…
…já passou da hora de nascer a reforma da Previdência, que esta semana completa oito meses em gestão no Congresso.