[the_ad id="288653"]

Evento preparatório da 6ª Jornada de Psicologia discute assédio e questões de gênero

FOTO: Divulgação/Univale

GOVERNADOR VALADARES – O curso de Psicologia da UNIVALE realizou na quarta-feira (25) o evento preparatório para a 6ª Jornada Acadêmica, discutindo direitos humanos e questões de gênero, incluindo o assédio e a violência cometida contra profissionais da área, principalmente as do sexo feminino. Esses temas foram debatidos ao longo do dia com uma palestra pela manhã, uma sessão de Cinema Comentado à tarde e uma mesa-redonda à noite.

A pré-Jornada foi organizada para ser um ambiente de aprendizado e reflexão, em debates de temas ligados à Psicologia e ainda fortalecendo a formação acadêmica, com organização de estudantes do curso, sob coordenação das professoras Daena Cunha e Karen Graner.

Ao se dirigir aos estudantes, na abertura do evento, Daena destacou que as questões abordadas ao longo do dia são temáticas atuais e importantes para a formação profissional. “O evento preparatório para a Jornada e a própria Jornada são eventos de alunos para alunos. São vocês que organizam para vocês mesmos terem a oportunidade de serem prestigiados com um evento tão bom como a Jornada Acadêmica”, disse a professora.

FOTO: Divulgação/univale

Perfil profissional e condições de trabalho na Psicologia

A palestrante convidada foi a psicóloga e pesquisadora Liliany Souza, mestre e doutoranda pela Universidade de Brasília (UnB), com estudos sobre a precarização do trabalho feminino na psicologia clínica. Na palestra “Psicologia por amor? Os efeitos do patriarcado na nossa profissão” ela falou sobre o perfil de profissionais no mercado e abordou também as condições de precarização, que incluem assédio sexual contra psicólogas.

“O perfil do psicólogo brasileiro hoje é jovem e feminino, com 79% da profissão ocupada por mulheres. É uma profissão majoritariamente de mulheres, e que atuam na área clínica. São dados do último censo do Conselho Federal de Psicologia. Normalmente, o profissional trabalha cerca de 39 horas semanais e têm faturamento de, mais ou menos, cinco salários mínimos. Só que, para conseguir esse valor, normalmente há acúmulo de vínculos profissionais”, detalhou Liliany, que à noite também compôs a mesa-redonda sobre “Igualdade de Gênero e Direitos Humanos”.

Os temas discutidos na pré-Jornada de Psicologia foram escolhidos pelos estudantes do curso, e a professora Karen Graner enfatiza a importância de que assédio e questões de gênero sejam assuntos sobre os quais os futuros profissionais precisam refletir. “É uma questão das circunstâncias atuais, é algo que vem acontecendo em relação a atendimentos. Existe uma necessidade de se falar sobre assédio e violência contra psicólogos”, afirmou Karen.

FOTO: Divulgação/Univale

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

[the_ad_placement id="home-abaixo-da-linha-2"]

LEIA TAMBÉM