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Escolas da rede estadual desenvolvem ações de valorização da cultura negra e combate ao racismo

Projetos desenvolvem a autoestima dos estudantes, além de trabalhar com atividades antirracistas

O Dia da Consciência Negra, comemorado neste sábado (20), tem sido utilizado pelas escolas da rede pública como oportunidade para trabalhar o tema com os alunos, contribuindo para que o debate seja feito. As estratégias passam pela valorização da cultura negra e o combate ao racismo. As iniciativas desenvolvidas pelas unidades de ensino atendem às leis 10.639/03 e 11.645/08, que tratam da importância e obrigatoriedade de se trabalhar a temática nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio.

Em Cataguases, nas escolas estaduais Francisco Inácio Peixoto e Professor Quaresma, o projeto “Lugar de Preto” está sendo desenvolvido com os alunos para promover uma educação antirracista e celebrar a data. Durante a programação, prevista para durar duas semanas, ocorrem seminários, desfiles, debates, formações com alunos e professores e exposições.

De acordo com a professora de língua portuguesa Valéria Dias, que coordena o projeto nas duas escolas, a iniciativa foi criada há quatro anos e vem ganhando força e relevância. As discussões da programação atual tratam do racismo estrutural, tema no seminário “O Racismo Estrutural e Seus Impactos na Sociedade Contemporânea”, e de palestras, contação de histórias, rodas de conversas e apresentações culturais diversas.

A professora conta que, ao longo dos anos, os alunos têm percebido a importância de agir para combater o racismo em todas as esferas, o que isso está contribuindo muito para a autoestima dos estudantes. “Tem sido feito um trabalho de esclarecimento, sanando eventuais conflitos, e o saldo, quando paramos para refletir, é bem positivo”, conta.

A programação envolve toda a comunidade escolar e traz reflexos muito positivos. Em 2021, as escolas irão ampliar esse projeto para transformá-lo em um evento capaz de transcender o contorno das escolas, com a parceira de movimentos sociais locais, como a Fundação Ormeo Junqueira Botelho, FIC/UNIS, CEFET e Secretarias Municipais de Cultura e Educação de Cataguases, além do apoio das equipes escolares e da SRE Leopoldina. “Faz uma diferença muito grande na autoestima dos alunos. Eles se sentem como exemplo. Isso ajudou demais no desempenho escolar deles”, comemora.

Clique aqui para assistir a temática discutida durante o seminário. educacao.mg.gov.br

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