Deputado Marcos Pereira (PRB-SP), 1º-vice da Câmara, critica falta dos parlamentares
Reunião mostrou armação para ‘melar’ proposta
Parlamentares que estiveram na fracassada reunião desta terça-feira (26) na residência oficial do Senado saíram com a certeza de que os presidentes das duas casas não estavam interessados em negociar acordo para votar projetos sobre prisão após segunda instância. O senador Davi Alcolumbre e seu novo ídolo, deputado Rodrigo Maia, mal escondiam o prazer de impor derrota ao ministro Sérgio Moro (Justiça), convidado à reunião apenas para sofrer uma humilhação básica.
Que acordo?
Com o objetivo de inviabilizar qualquer acordo, Rodrigo Maia condicionou o pacto à aceitação da PEC aprovada na CCJ da Câmara.
Velório de um projeto
Para o senador Major Olímpio (PSL-SP), a reunião foi só uma manobra protelatória. “Vejo a tendência de enterrar o projeto do Senado”, disse.
Ardil de Alcolumbre
Marcos do Val (Pode-ES) lembra que o projeto do Senado não afeta a PEC da Câmara. Diz que Alcolumbre quis apenas retardar a votação.
Apenas encenação
O senador Álvaro Dias (Pode-PR) acusa “cartas marcadas” da reunião, segundo ele, armada no escondidinho das madrugadas de Brasília.
Atravessadores apelam para o lobby na Câmara
As distribuidoras de combustíveis representam o que há de mais atrasado no setor, beneficiando-se de cartório comprado no “balcão” da Agência Nacional do Petróleo. Após sucessivas derrotas em todas as instâncias possíveis como o Cade, a Justiça, e até a área técnica da ANP, agora usam de representantes na Câmara para falar em “regras modernas” sem mudar nada e continuar a forçar produtores a vender aos atravessadores e proibir a venda direta a postos de combustíveis.
Derrota
Em junho, o Conselho Nacional de Política Energética, formado por ministros, aprovou resolução que permite a venda direta a postos.
Venda direta
Ano passado, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) apresentou estudo onde prevê a venda direta de combustíveis.
Até a ANP
Em 2018, a própria ANP divulgou nota técnica onde diz “não haver impedimento regulatório” para a venda direta de usinas a postos.
Cabulou aula
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, coitado, voltou a dizer que o artigo 5º da Constituição só pode ser alterado por nova Constituinte. Ele nem sabe que o artigo 5º foi alterado em 2004 através de PEC.
Militantes da mentira
A malandragem do deputado fujão Jean Wylys fez escola: desconhecida antropóloga da Universidade de Brasília, onde alunos e professores não esquerdistas são hostilizados, disse ao Diário de Notícias, de Lisboa, ter sido “obrigada ao exílio forçado” por “razões de segurança”.
AI-5 já morreu, e todos sabem
A histeria provocada por qualquer referência ao AI-5 já virou piada de assombração. Por mais que se aproveitem oportunistas de direita e de esquerda, essa porcaria é só uma triste lembrança, morta e sepultada.
Abaixo da linha de cintura
O general quase tucano Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, não ficou em cima do muro na audiência Pública desta terça (26) no Senado, ao chamar o guru Olavo de Carvalho de vigarista.
Ele agora é doutor
O deputado Vicentinho (PT-SP) agora é o “dr. Vicentinho”. Ele fez supletivo, cursou Direito e agora passou no exame da OAB. Recebeu homenagem do colega Fábio Trad (PSD) e ex-presidente da OAB MS.
Motivos de sobra
Sessão do Congresso foi encerrada ontem por falta de quórum. Só 240 de 257 deputados e 32 de 41 senadores necessários atenderam. Além de retardar a pauta, principalmente da proposta de prisão após 2ª instância, tinha jogão na Liga dos Campeões. Ninguém é de ferro.
Médico de plantão
Jorge Kajuru (Cida-GO) passou mal dias atrás e foi o segundo senador socorrido pelo colega e médico Otto Alencar (PSD-BA), no plenário da Casa. O primeiro foi Cid Gomes (PDT-CE), que teve um chilique.
Fundão Sem Vergonha
O Podemos vai pedir votação nominal para projeto que pode aumentar o Fundão Eleitoral para R$ 3,7 bilhões. “Quem defende aumentar o fundão que mostre a cara para o Brasil”, disse o líder José Nelto (GO).
Pensando bem…
…Lula aos poucos descobre que era mais relevante preso do que solto.