Mesmo o FBI tendo oferecido a quantia de US$ 20 mil por informações que levassem ao paradeiro da brasileira Carla Vicentini, que desapareceu em New Jersey há 15 anos, até agora não obteve sucesso. Na semana passada, dezenas de internautas usaram as redes sociais para questionar a morosidade dos investigadores e o que realmente está por trás de tudo isso.
Familiares e amigos não conseguem entender por que até agora os investigadores não encontraram nenhuma pista. Um internauta chegou a comentar que o caso é muito estranho e que na época surgiu várias especulações, mas nenhuma levou a nada. “O que mais me intrigou é que os próprios amigos do trabalho não sabem informar nada. Ela foi vista saindo do bar que trabalhava na companhia de um homem, mas ninguém no trabalho viu. Ela tinha uma amiga próxima que trabalhava junto com ela. Também não sabe de nada”, escreveu.
Nem mesmo as imagens do circuito interno de vigilância dentro do bar e do lado de fora não ajudaram nas investigações.
Alguns internautas afirmam que existem pessoas poderosas por trás deste desaparecimento, as quais foram encobertas por policiais corruptos. As opiniões vão mais além e alguns acreditam que Carla possa estar sendo escravizada sexualmente pelo próprio homem com quem ela saiu do bar. “Muito estanho o cara estar no local de trabalho, deve ter bebido no local, conversado com pessoas e ninguém o viu”, escreveu outro internauta.
ENTENDA O CASO
No dia 18 de janeiro de 2006, Carla Vicentini, que é natural de Goioerê (Paraná), se mudou para os Estados Unidos para trabalhar e estudar inglês. No dia 10 de fevereiro de 2006 ela desapareceu após sair do bar onde trabalhava acompanhada de um homem.
Logo que ela deixou de dar notícias para a família e amigos, as autoridades foram comunicadas e iniciaram uma intensa busca para encontrá-la, mas até agora sem sucesso. Até mesmo o FBI entrou no caso e em seu site listou o nome da brasileira como desaparecida. A agência também ofereceu uma recompensa de US$ 20 mil por qualquer informação.
De acordo com a mãe da paranaense, Tânia Vicentini, ela e a filha se falavam todos os dias até a data do desaparecimento. Na época, Carla tinha 23 anos e cursava terceiro ano de Engenharia Têxtil quando viajou para os EUA para participar de um intercâmbio.
De acordo com as informações da família, ela foi para Dover (Delaware), mas trocou de cidade, porque as condições de trabalho e hospedagem eram ruins. Foi então que se mudou para Newark, em New Jersey, onde desapareceu.
De acordo com a investigação, pouco antes de desaparecer, Carla teria entregado um bilhete para sua amiga, mas o papel desapareceu e ninguém sabe o que estava escrito. A polícia afirma que ela esteve em seu apartamento, pois foi localizado o casaco que ela usava quando saiu do bar. Também estavam no imóvel todos os documentos, dinheiro e roupas dela. (Por Brazilian Times).