A equipe percorrerá os bairros onde ocorrem inundação para atualizar o georreferenciamento dos primeiros pontos de inundação do Rio Doce
GOVERNADOR VALADARES – A Defesa Civil e técnicos da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) realizam estudos para calibrar a cota de inundação. As equipes estão percorrendo toda a orla do Rio Doce da área urbana em Governador Valadares para atualizar os dados de medição.
O objetivo da ação é fornecer à Defesa Civil municipal uma cota mais precisa. Durante a semana, o técnico em hidrologia da CPRM Alexandre Henrique e o auxiliar técnico Luiz Antônio de Paula estão em Governador Valadares. A equipe percorrerá os bairros onde ocorrem inundação para atualizar o georreferenciamento dos primeiros pontos de inundação.

A atividade conta com o auxílio de equipamentos que permitem uma leitura melhor da calibragem do nível do Rio Doce. Essa ação é importante para atualizar as informações sobre a cota de inundação, principalmente, pelas mudanças que ao longo do tempo ocorreram pela ação do homem e nos desastres naturais. Para realizar o trabalho, os técnicos utilizam equipamentos de precisão, dentre eles o GPS.
O técnico em hidrologia da CPRM Alexandre Henrique destacou a importância da iniciativa no trabalho de prevenção. “Esse trabalho de monitoramento é fundamental para alertar a população ribeirinha com antecedência para evitar não só perdas materiais como também perdas de vidas”.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Valadares, Major Adelson, com as informações em tempo real é possível prever os riscos de cheias do Rio Doce em nosso município com antecedência de até 72 horas. “O trabalho da CPRM é muito importante e nos ajuda sobremaneira porque através das informações oficiais a Defesa Civil tem possibilidade de acionar medidas de prevenção, socorrimento e reconstrução junto à população ribeirinha que é atingida pela cheia”, explicou.
Comments 1
Deveria ser feita uma medição da produndidade atual do Rio Doce para se ter uma ideia do tamanho do açoreamento com o rompimento da barragem há 8 anos.
É provável que exista algum registro anterior a tragédia.