FOLHAPRESS – Adílson Batista foi demitido do cargo de técnico do Cruzeiro, neste domingo (15), após a derrota por 1 a 0, para o Coimbra, em jogo válido pela nona rodada do Campeonato Mineiro.
Foi o próprio treinador quem se responsabilizou pelo anúncio. Ele ainda emendou críticas à atual gestão do clube. “Acabei sendo demitido ali pelo Carlos [Ferreira Rocha]. Estarei na torcida e acompanhando. Torço para que o Cruzeiro consiga o maior objetivo do ano: que é o acesso [à Série A].”
“Fico um pouco chateado, não só pelos resultados, mas a gente precisa entender o processo. Tivemos que fazer uma reformulação. Tive a coragem de pedir que determinados jogadores saíssem. O clube ficou uma bagunça dentro do vestiário, uma desordem. Atletas tomaram conta do clube, derrubaram o senhor Mano Menezes (meu amigo), senhor Abel [Braga], senhor Rogério Ceni e tomaram conta do clube”, disse o treinador.
“Cheguei, tive que limpar. Dei treino por alguns dias até resolver a situação. Não tínhamos comando lá em cima. Rezo para que o clube tenha logo um presidente. Está precisando, urgentemente, de um presidente. Hoje, o Cruzeiro tem oito gestores e os oito querem cuidar do futebol”, acrescentou.
“Estarei na torcida. Fico triste, porque peguei todas as dificuldades que se tem para montar um time. A gente não conseguiu repetir escalações. Os jogos que perdemos tiveram mais erros individuais que coletivos. Fico triste, mas faz parte do futebol”, completou, em comunicado à imprensa.
Durante essa última semana, os gestores do Cruzeiro chegaram a decidir demitir Adílson, mas voltaram atrás e o mantiveram no cargo.