Criminosos expulsavam moradores e promoviam eventos sociais para disfarçar crimes em Valadares

Criminosos expulsavam moradores e promoviam eventos sociais para disfarçar crimes em Valadares
FOTO: Polícia Civil

GOVERNADOR VALADARES – Uma organização criminosa investigada por homicídios e tráfico de drogas em Governador Valadares foi desmascarada por utilizar uma estratégia dupla: expulsar moradores de residenciais populares para ocupar seus imóveis, no bairro Vila dos Montes, e promover eventos sociais com o objetivo de conquistar a simpatia da população. Essa foi uma das principais descobertas da Operação Coroa de Barro, deflagrada nesta quarta-feira (9) pela Polícia Civil e Polícia Militar de Minas Gerais.

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos atuavam de forma violenta para tomar posse das casas, ao mesmo tempo em que promoviam ações comunitárias para mascarar suas atividades ilícitas. A ofensiva policial resultou em 12 prisões e no cumprimento de 32 mandados de busca e apreensão.

A megaoperação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar de Minas Gerais, batizada de Operação Coroa de Barro, é um desdobramento da Operação Coroa de Ferro, deflagrada em novembro do ano passado, e aprofunda as investigações sobre as ações do grupo criminoso.

FOTO: Polícia Civil

Prisões e apreensões

Do total de detidos, seis tinham mandado de prisão e os outros seis foram autuados em flagrante. Dois pagaram fiança e foram liberados conforme previsto em lei. Os suspeitos devem responder por uma série de crimes, incluindo:

  • Homicídio
  • Tráfico de drogas
  • Porte ilegal de arma de fogo
  • Corrupção de menores
  • Esbulho possessório (tomada de imóveis)
  • Receptação
  • Falsidade ideológica

Durante a operação, foram apreendidos:

  • Duas armas de fogo e 64 munições
  • Uma espada tipo samurai
  • Porções de cocaína, crack e maconha
  • Três rádios comunicadores
  • Um notebook
  • Um gerador de energia
  • Mais de 20 celulares
  • Cerca de R$ 1.500 em dinheiro
  • Receituários médicos em branco, carimbados e assinados
  • Uma motocicleta

Mobilização

A operação contou com o trabalho integrado de mais de 300 agentes das forças de segurança pública. Participaram policiais civis e militares, além de equipes da Coordenação de Recursos Especiais (Core), da Coordenação de Operações com Cães (COE), do Batalhão Rotam e apoio aéreo.

Após os procedimentos na Delegacia de Plantão, os presos foram encaminhados ao sistema prisional. As investigações continuam e novas fases da operação não estão descartadas.

FOTO: Polícia Civil

Comments 1

  1. israel says:

    Prender para que?

    Quem duvida que algum juiz irá soltar esses seres que tanto contribuem pelo bem estar social?

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