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Crediriodoce completa 35 anos de fomento à economia regional

FOTO: Comunicação Sicoob Crediriodoce

Cooperativa de Crédito nasceu da união de produtores rurais para o fortalecimento do setor e hoje fortalece diversos segmentos da economia regional

GOVERNADOR VALADARES – Uma história que começou através da necessidade de ser independente. Há 35 anos surgia o Sicoob Crediriodoce. O projeto, em 1989, partiu do desejo de um grupo de pessoas que buscava se unir em prol do agronegócio e do cooperativismo. As páginas para a construção dessa narrativa, contudo, começaram a ser escritas anos antes, em 1987. De lá para cá muitas conquistas, batalhas e histórias se entrelaçaram para que a Crediriodoce se expandisse cada dia mais.

A princípio voltada especificamente para produtores rurais, a instituição foi verdadeiramente fundada no dia 24 de outubro de 1988. Cerca de dois meses depois, no dia 2 de janeiro de 1989, foi obtida a autorização do Banco Central do Brasil para o seu funcionamento. Todavia, somente no dia 15 de maio de 1989 as atividades foram iniciadas oficialmente.

O atual diretor financeiro da Crediriodoce, Silas Dias Costa Júnior, comenta que a mudança na constituição foi fundamental para o progresso dos planos de criação de uma cooperativa de crédito.

“Nós estávamos em um momento também de mudança de legislação, a Constituição de 1988. Ela favoreceu demais o progresso do cooperativismo, porque até então tinha muitas limitações. Estava num momento de explosão desse novo movimento, porque isso não existia muito por aqui no Brasil. A cooperativa de crédito que existia no país, que era lá do Rio Grande do Sul, ficou quase que adormecida por 40, 50 anos. Não tinha apoio legal nenhum, então não conseguia expandir. Basicamente, o Brasil tinha muita cooperativa de agropecuária e de agricultura. Era forte. Tinha outros ramos, mas o forte era isso”, analisa.

FOTO: Comunicação Sicoob Crediriodoce

Primeira cooperativa de livre admissão da região

Dezesseis anos depois, em julho de 2005, a instituição tornou-se a primeira cooperativa de livre admissão da região legalmente autorizada. Ou seja, a partir daquele momento, a Crediriodoce passou a ser uma cooperativa na qual toda a comunidade poderia se tornar associada; profissionais liberais, autônomos, servidores, comerciantes, empresas de todos os ramos, estudantes, indústrias e até mesmo crianças.

O atendimento foi ampliado, assim como a estrutura e abrangência da instituição, que hoje está presente em 17 cidades do Leste Mineiro. Desse modo é possível proporcionar a oportunidade de promover o desenvolvimento econômico e social dos municípios. “De 1989 a 2005, fomos cooperativa só agro. Do dia 5 de setembro de 2005 para frente nós abrimos as nossas portas tornando-se cooperativa de livre admissão. Assim não tem mais restrição. Você pode ser profissional liberal, você pode ser um empresário, você pode ser o que for e você pode ser sócio. Aí que deu esse ‘boom’ de crescimento. Aprendemos a trabalhar com todos os tipos de pessoas. Muita coisa boa aconteceu”, recorda Silas, com saudosismo.

Expansão

O diretor financeiro pontua com orgulho a expansão conquistada pela Crediriodoce com o passar das décadas. De acordo com ele, a tecnologia se tornou uma grande aliada e rompeu as fronteiras que existiam no passado. “São 27 agências físicas aqui na região. No geral, são 28, mas uma é digital. Nela literalmente tem um gerente e um assistente. Tudo digital. Fica ali, conversa, atende, resolve tudo online, tudo pelo celular”, explica Silas.

A primeira diretoria da Crediriodoce foi composta por: Luiz Côrtes, Vidal Rodriguez Achar e Renato Francisco, que ocuparam os cargos de diretor-presidente, vice-presidente e diretor financeiro, respectivamente.

Mais do que integrante da atual diretoria, Silas Dias Costa Júnior tem o seu DNA ligado com a Crediriodoce. O diretor financeiro está presente no prédio-sede da instituição desde o primeiro momento, ainda que não tenha sido um dos 20 fundadores. Com muito bom humor e carinho, ele exibe a sua conta de cooperado com o número 32. “Eu até brinco com isso porque tinha 20 fundadores. As 20 primeiras contas são deles. Aí a Cooperativa Agropecuária, que é a patrocinadora, veio depois e é a 21. Qual seria a primeira conta que poderia ser criada sem ser a dos fundadores? É a 22. Nesse dia eu estava do lado de algumas pessoas e conversando com outras. Ao invés de eu ir fazer logo a minha conta, eu falei para um grupo ir na minha frente. Não tive essa sacada. Aí depois eu peguei a conta 32 e logo pensei ‘oh meu Deus. Eu podia ter sido a 22”, disse humorado.

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