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Cineasta valadarense Lukas Goes dá vida a vampiros e bruxas em websérie

Cineasta valadarense Lukas Goes dá vida a vampiros e bruxas em websérie
FOTO: Yago Rioga

No próximo domingo, dia 19, estreia a 2ª temporada da websérie Prisioneiros do Sol

GOVERNADOR VALADARES – Pelas lentes do cineasta valadarense Lukas Goes, vampiros e bruxas ganham vida em histórias fantásticas em um mundo onde o sobrenatural luta para se manter escondido da percepção humana. A websérie Prisioneiros do Sol é baseada no universo da série norte-americana Diários de um Vampiro (The Vampire Diaries). Produzida pelo Canal Mystic Falls do YouTube, a produção é totalmente independente e a maioria das cenas foram gravadas em Governador Valadares. A história da segunda temporada segue mostrando as consequências dos misteriosos ataques de vampiros e humanos, enquanto em paralelo o conflito entre bruxas e vampiros começa a se intensificar e gerar tensão no mundo sobrenatural. Quem será que está por trás de tudo isso?

No próximo domingo, dia 19, a 2ª temporada da websérie Prisioneiros do Sol estreia no canal Mystic Falls, às 13h. Antes do lançamento no YouTube, o 1º episódio terá uma exibição exclusiva na quarta-feira (15) para o elenco e convidados.

Em entrevista ao DRD, Lukas Goes contou mais detalhes sobre o que vem por aí nos próximos episódios e também sobre sua carreira no audiovisual.

IGOR FRANÇA – Quando você começou a trabalhar profissionalmente no audiovisual?

LUKAS GOES – Em 2014, criei um canal no YouTube chamado Mystic Falls, que é sobre uma série específica, Diários de um Vampiro. Eu assistia a série e comentava os episódios em vídeo. O canal acabou crescendo e as pessoas começaram a entrar no canal e assistir meus vídeos. Vi que estava tendo muita audiência e resolvi usar isso profissionalmente. Em 2016, comecei a criar mais conteúdo e monetizar o canal. Em 2019, meu canal bateu 100 mil inscritos. E, quando tinha uma audiência legal, decidi criar algo para esse público. Aí, resolvi criar Prisioneiros do Sol, como uma websérie baseada em Diários de um Vampiro.

IGOR FRANÇA – E como surgiu a ideia de fazer uma websérie?

LUKAS GOES – Na série original há uma cidade chamada Mystic Falls, que tem seus personagens. Então pensei em fazer algo baseado nesse universo e criar outros personagens, colocando-os na mesma cidade da série original e, assim, começar uma história ali dentro. Como Diários de um Vampiro acabou em 2017, criar um projeto sobre ela seria algo legal porque os fãs iriam querer mais conteúdo. Inicialmente, tive a ideia de fundir um pouco a realidade com a ficção. Porque, antes da websérie, eu queria fazer um vídeo em que, como youtuber, estaria dentro desse universo de vampiros. Tanto que coloquei o nome do meu personagem de Lukas Goes, que é meu nome artístico. Na época, eu ainda não imaginava que iria desenvolver a websérie; ia fazer apenas um vídeo. Meu personagem seria um vampiro e ele viveria nesse universo.

Bastidores da gravação da 2ª temporada – FOTO: Arquivo Pessoal/Lukas Goes

IGOR FRANÇA – Normalmente, quando se fala de arte, o criador sempre tem um estilo como referência da sua identidade. Qual é a sua referência como cineasta?

LUKAS GOES – Eu gosto muito do estilo do Tim Burton. Ele é o diretor de A Fantástica Fábrica de Chocolate e Edward Mãos de Tesoura. Ele também dirigiu um dos filmes do Batman e, recentemente, a série da Wandinha. Ele tem um estilo macabro, gosta de pegar um personagem monstro e colocá-lo como protagonista, e nem sempre esse monstro vai ser do mal. É meio emo, meio dark e sobrenatural. Então meu estilo hoje é sobre essas referências.

IGOR FRANÇA – A websérie surgiu focada no público que já acompanhava Diário de um Vampiro, então, o que foi necessário adaptar para a história de Prisioneiros do Sol?

LUKAS GOES – Agora que entramos na segunda temporada, comecei a perceber que trouxemos um público que não necessariamente assistiu a série. Então pensei que não poderia deixar a websérie fechada para um público específico. Por isso, dentro dessa temporada, começamos a explicar coisas que o público que conhece esse universo já sabe, mas que quem não conhece vai aprender.

IGOR FRANÇA – Qualquer produção audiovisual é sempre complexa por várias questões: iluminação, captação de som, direção de cena, entre outras coisas. Para você, na websérie, qual foi o maior desafio até o momento?

LUKAS GOES – Na nossa primeira temporada, tivemos muita dificuldade de encontrar locações, porque aqui dentro de Governador Valadares, artisticamente falando, a população ainda é muito carente desse tipo de projeto, porque você não tem muitas produções sendo feitas aqui. Quando eu chegava a uma pessoa que tinha um espaço e eu apresentava o projeto, a pessoa quase ria na minha cara; não liberava o espaço. Quando a gente não encontrava locação, a gente mudava a cena. Essa foi a maior dificuldade na produção da websérie.

Bastidores da gravação da 2ª temporada – FOTO: Arquivo Pessoal/Lukas Goes

IGOR FRANÇA – A primeira temporada foi lançada em 2021 e já faz um tempo que você está trabalhando nesse projeto. Como foi a produção e as gravações desta segunda temporada?

LUKAS GOES – A gente começou a gravar de fato no finalzinho de 2022, mas entrou um período de chuvas muito fortes aqui em Governador Valadares e tivemos que parar e retomar no começo de 2023. Já faz um ano que estamos gravando a segunda temporada. Na primeira temporada, fizemos episódios de 7 a 14 minutos. Para a segunda temporada, eu comecei a trabalhar com a ideia de gravar de 4 a 6 episódios de 40 minutos. Só que começou a dar alguns problemas para lançar os episódios, então, decidimos diminuir a duração de cada episódio de 40 para 20 minutos. Assim, cada episódio vai ter em média 20 minutos. Neste momento, temos quatro episódios gravados, e no dia 19 a gente lança o primeiro.

IGOR FRANÇA – Por se tratar de uma série de fantasia com vampiros e bruxas, é de se imaginar que tem muitos efeitos visuais tanto práticos quanto de pós-produção. Conta um pouco mais sobre como é esse processo para aplicar os efeitos especiais?

LUKAS GOES – Eu sempre fui apaixonado por efeitos especiais, sempre gostei de pesquisar muito sobre isso. Há algum tempo, quando comecei a pesquisar sobre os efeitos dos vampiros, encontrei um cara espanhol que já fazia esse trabalho. Então comecei a conversar com ele para que me ensinasse a fazer o que ele fazia. A gente foi trocando figurinhas – ele falando em espanhol e eu, não entendendo nada, conversando com ele em um misto de português e espanhol. Assim, ele foi me auxiliando. Ele fazia um efeito, me mandava para eu reproduzir e eu fui aprendendo a fazer com ele. A partir disso comecei a colocar na produção alguns efeitos especiais que eu já sabia fazer: efeito de fogo, os olhos dos vampiros se transformando. Nessa segunda temporada temos mais bruxos e mais personagens. Então também comecei a conversar com alguns produtores de outros países, da Inglaterra e dos Estados Unidos, que faziam os efeitos que eu queria reproduzir. Então normalmente eu pesquiso como são os efeitos e vejo como posso colocar na websérie.

Produção

A equipe de produção de Prisioneiros do Sol conta com Lukas Goes (produtor executivo, ator, diretor geral, roteirista e editor), Yago Rioga (diretor de Fotografia e operador de câmera), Douglas Leite (ator, diretor, roteirista e preparador de elenco), Dislene Martins (atriz, equipe de produção), Raquel Rodrigues (maquiadora e figurinista), João Munay (ator, equipe de produção), Jakeline Lúcia (atriz, equipe de produção), Rob Brier (ator, operador de câmera), Adriana Roberta (atriz, equipe de produção), Carlos Eduardo (ator, equipe de produção) e Dead Cat Movies (imagens aéreas).

FOTO: Yago Rioga

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