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Centro Veterinário da Univale recupera égua com graves lesões musculares

FOTO: Divulgação Univale

Tratamento incluiu uma técnica que ainda não tinha sido aplicada em equinos

GOVERNADOR VALADARES – O Centro Médico Veterinário da UNIVALE para Animais de Grande Porte novamente fez a diferença para o tratamento de equinos na região. O mais recente caso de sucesso é a recuperação de uma égua que sofreu graves lesões musculares e passou por procedimentos inéditos em equinos e geralmente utilizados em humanos, como a Técnica de Figueiredo, adotada em lesões complexas e grandes perdas cutâneas.

De acordo com veterinário e professor do curso de Medicina Veterinária da UNIVALE, Bruno Silva Freitas, o animal se acidentou em arame liso, o que causou lesões na musculatura extensora, sendo o extensor radial do carpo o principal músculo afetado. Esse tipo de trauma com lacerações, explicou o professor, faz com que o animal perca muito tecido muscular. As técnicas utilizadas na égua aceleraram o processo de cicatrização, com melhor controle da inflamação.

“O tecido fica necrótico, como a gente fala. Esse tecido morre, e tem que ser removido. O animal sofre deficiência de pele e perde músculos na parte superior, onde não foi possível realizar a sutura. Mas lançamos mão de uma técnica que se chama Técnica de Figueiredo, muito utilizada em humanos, com a implantação de uma prótese de polipropileno, que tem como objetivo estimular o tecido de granulação. E também acelerar esse processo cicatricial, e ter um melhor controle de infecção”, relatou o veterinário.

O procedimento, acrescentou o professor, é inédito em equinos. “Quem inventou a técnica de implantação dessa prótese quer entrar em contato com a gente, porque ainda não foi utilizada em cavalos. E ele quer nos orientar, quer nos dar um suporte, para conseguirmos uma eficiência máxima da técnica que foi utilizada nesse paciente”, disse Bruno Freitas.

A recuperação da égua, na avaliação do médico veterinário, tem sido bastante satisfatória, e terá continuidade na propriedade rural onde o animal vive. “Estamos bem otimistas com relação ao tratamento e ela vai permanecer com a gente, realizando fisioterapia, mas o processo cicatricial total não vai acontecer somente aqui. Provavelmente, assim que as coisas se estabilizarem, ela retorna para o proprietário. Uma vez que a ferida estará mais controlável, será algo mais tranquilo de ser realizado na propriedade”, observou Bruno. As fotos que ilustram esta matéria são de Emilly Covre, aluna de Medicina Veterinária na UNIVALE.

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