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CENIBRA transforma resíduos industriais em solução para áreas degradadas

Aterro 196 em 2024, após a aplicação da técnica para revitalizar áreas com baixa fertilidade. - FOTO: CENIBRA

BELO ORIENTE — Resíduos industriais que antes iam para aterros agora ajudam a recuperar solos degradados em Minas Gerais. A CENIBRA, Celulose Nipo-Brasileira S.A., transformou composto orgânico, cinzas e resíduos do processo de limpeza de cascas em insumos que estimulam a vegetação, corrigem a acidez do solo e fortalecem a proteção contra erosão.

O projeto beneficia tanto o meio ambiente quanto a economia. O reaproveitamento dos resíduos gera cerca de R$ 80 por tonelada, totalizando mais de R$ 8 milhões desde 2021, e ainda ampliou em sete anos a vida útil do aterro da empresa.

A técnica funciona de forma complementar: o composto orgânico devolve nutrientes essenciais e aumenta a matéria orgânica, o rejeito das cascas melhora a estrutura física do solo, e as cinzas enriquecem o solo com potássio, cálcio e fósforo. O resultado é solo mais fértil e pronto para a revegetação natural, protegendo a área contra erosões e acelerando a recuperação ecológica.

Após três anos de aplicação, áreas antes expostas apresentam cobertura consolidada, menor compactação e condições ideais para o plantio de espécies nativas. Diante do sucesso, a CENIBRA planeja expandir a metodologia, ajustar dosagens e manter monitoramento contínuo.

Fundada em 1973, a CENIBRA opera em Belo Oriente com capacidade de 1,2 milhão de toneladas de celulose por ano, empregando cerca de 7 mil pessoas e atuando em mais de 80 municípios mineiros.

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