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BSBS conclui apuração e descarta negligência em atendimento de paciente na UPA 24h

BSBS conclui apuração e descarta negligência em atendimento de paciente na UPA 24h
FOTO: ARQUIVO SES-MG

GOVERNADOR VALADARES – A Beneficência Social Bom Samaritano (BSBS) informou, em nota oficial enviada à imprensa nesta quarta-feira (17), que a Comissão de Revisão e Análise Documental finalizou a apuração do atendimento prestado à uma paciente no dia 14 de novembro de 2024, na UPA 24h, concluindo que não houve negligência, omissão ou falha assistencial.

De acordo com a BSBS, a Comissão de Revisão e Análise Documental, instituída pela Portaria nº 002/2025 em 15/10/25, conduziu o levantamento com base em imagens de segurança, documentos institucionais, prontuário médico e depoimentos de testemunhas e profissionais envolvidos, seguindo rigorosamente os princípios do contraditório, da ampla defesa, da legalidade e da moralidade administrativa.

A nota oficial informa que a comissão constatou que todas as condutas adotadas estavam em conformidade com os protocolos médicos vigentes e com a condição clínica da paciente no momento da admissão, que chegou à unidade sem sinais vitais, apresentando quadro compatível com óbito. Nenhum indício de irregularidade foi identificado.

Ao final do comunicado, a BSBS reforça seu compromisso com a transparência, a responsabilidade institucional e a qualidade da assistência prestada à população. A instituição informa ainda que a versão completa do relatório permanecerá em sigilo até que sejam apresentadas as defesas dos profissionais envolvidos no processo que tramita na 2ª Vara Criminal da Comarca de Governador Valadares.

Médico e Enfermeira se tornam réus

No dia 5 de dezembro de 2025, a 2ª Vara Criminal da Comarca de Governador Valadares aceitou parcialmente a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), tornando réus um médico e uma enfermeira que atuavam na Emergência (sala vermelha) no momento da chegada da paciente à UPA 24 horas. Conforme a decisão do juiz, os dois profissionais responderão por homicídio simples na modalidade omissiva imprópria. A mesma sentença rejeitou a denúncia contra outras três profissionais, duas técnicas e uma enfermeira, apontando que não houve negligência de suas partes.

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