Há quase um mês, os leitores do jornal Brazilian Times acompanham a história das brasileiras Letícia Maia Alvarenga, 21 anos, e Desirrê Freitas, 26. As duas jovens eram consideradas pelos familiares como desaparecidas e vítimas de tráfico humano e sexual. A história ganhou tantos caminhos que confundiu até mesmo a imprensa.
As duas chegaram a publicar vídeos nas redes sociais dizendo que eram vítimas de trabalho escravo e forçadas a se prostituírem, inclusive, acusando a famosa modelo Yasmin Brunet de ser a responsável pelo crime. Depois tudo ficou esclarecido e elas negaram tudo, dizendo se tratar de uma brincadeira.
Elas também gravaram um vídeo ao lado da influenciadora e modelo Kat Torres, mulher que os familiares apontaram como a verdadeira responsável pelo desaparecimento de Letícia e Desirrê. Na gravação, as duas afirmavam que estavam bem e que tudo foi uma brincadeira.
Mas com o passar do tempo, Kat, Desirrê e Letícia foram presas tentando entrar no Canadá com documentos falsos. As autoridades ainda investigam o motivo delas quererem deixar os Estados Unidos de forma repentina e sem os documentos verdadeiros.
Após a prisão, elas foram colocadas em processo de deportação e de acordo com as autoridades brasileiras, Kat Torres já foi deportada e teve sua prisão preventiva decretada. “A ex-modelo Katiuscia Torres Soares, de 34 anos, está presa no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, na Penitenciária Belo Horizonte I, em Minas Gerais, desde o último sábado, dia 19”, diz um comunicado.
A prisão aconteceu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz Rodrigo Boaventura Martins, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo. O argumento foi crime de reduzir pessoas a condições análogas à escravidão.
Os investigadores relataram que há algum tempo Kat Torres oferecia consultas espirituais e de “bruxaria”, através da internet. Ela morava nos Estados Unidos e prometia dinheiro, sucesso e até a pessoa amada por meio de rituais e hipnotismo. Mas, além do charlatanismo, a Polícia Federal também apura indícios de que a seita exótica, da qual ela se diz líder, poderia ser, na verdade, uma nuvem de fumaça para encobrir crimes graves ligados a tráfico internacional de pessoas e prostituição.
O caso de Kat ainda está em fase policial e o inquérito corre sob sigilo na superintendência da Polícia Federal de Minas Gerais.
Informações: Brazilian Times
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E a polícia de lá não quiz investigar as denúncias. Tem caroço nesse angú.