GOVERNADOR VALADARES – Depois de mais de seis horas de trabalho, bombeiros concluíram o controle de vazamento de hipoclorito de sódio de uma carreta na BR-259. O veículo, que transportava o produto químico – também conhecido popularmente como água sanitária -, tombou na BR-259 próximo à rotatória do bairro Cidade Nova, em Governador Valadares, no final da tarde de segunda-feira (6). Para conter o vazamento do produto químico, que é tóxico e irritante, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) precisou interditar a pista no sentido Governador Valadares – Mantena.
Equipes do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMG), Polícia Militar (PM), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente estiveram no local realizando os trabalhos de contenção do vazamento e limpeza da área.
Contenção do produto químico
Os agentes de segurança isolaram a área para evitar o contato com o produto químico, que pode causar queimaduras e problemas respiratórios. As pessoas que residem nas proximidades do local do acidente receberam orientações para permanecer em casa e manter as portas e janelas fechadas.
Conforme o Corpo de Bombeiros, a ação para realizar o transbordo do produto teve conclusão na madrugada desta terça-feira (7), por volta das 2h30. Quando a empresa responsável pela gestão ambiental chegou, faltava pouco para terminar a transferência da carga, mas bombearam com mais eficiência por meia hora. Após os trabalhos no local, o trecho da rodovia retomou o fluxo de veículos, por volta das 5h da manhã.
Operação para contenção de danos e descarte contaminado
De acordo com os bombeiros, o acidente ocorreu devido à quebra do eixo traseiro do caminhão. Sendo assim, para a remoção do veículo, foi necessário o isolamento das bolsas de ar do eixo danificado e o enchimento acima do normal dos eixos ainda operantes, para compensar o eixo inutilizado. A carreta seguiu até um posto de molas na BR-116 para manutenção.
Por fim, tanto o representante da empresa de transporte quanto o fabricante do hipoclorito de sódio (corresponsável) já possuíam contato com uma empresa de retroescavadeira. E, às 8h, o Núcleo de Emergências Ambientais (NEA) estava na região de Ipatinga e autorizou o início dos trabalhos de remoção do solo contaminado. Os responsáveis (transporte e fabricante) já haviam realizado contato com uma empresa de coleta de resíduos para realizar o transporte do material contaminado para Ipatinga. O NEA chegou ao local e avaliou os impactos ambientais.
