Maia ‘esquece’ acordo e já articula sua sucessão
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já esqueceu o acordo que fez há um ano no apartamento paulistano do presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), para apoiar o deputado Arthur Lira à sua sucessão, no início de 2021, e articula três opções diferentes. Dois deles foram ministros de Dilma investigados por corrupção: Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Fernando Bezerra Filho (MDB-PE). Outro que supõe contar com apoio de Maia é Baleia Rossi (SP), presidente do MDB.
Saiu e ajudou
Há um ano, Arthur Lira saiu da disputa e ainda garantiu a Maia os votos do MDB e PTB, liquidando a pretensão de Fábio Ramalho (MDB-MG).
Momento certo
Lira admite o sonho de presidir a Câmara, “como todo deputado”, mas afirma que o seu partido decidirá sobre o assunto “no momento certo”.
Apoio esperado
Líder do PP, Arthur Lira, parece tranquilo em relação ao presidente da Casa: “Apoio de Rodrigo Maia é importante e espero contar com ele”.
Ciúmes de você
Por seu protagonismo no plenário, como fiel da balança nas decisões mais importantes, Arthur Lira acabou despertando os ciúmes de Maia.
DPVAT vira caso de polícia, mas Toffoli silencia
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli mandou dizer que não comentará a grave revelação de auditoria nas contas da Seguradora Líder, que controla o DPVAT, sobre pagamentos suspeitos a pessoas ligadas a ministros da própria Corte, além de políticos do Congresso e integrantes do governo, entre os anos de 2008 e 2017. Os pagamentos milionários por “serviços prestados” dos quais mal se recordam. A auditoria foi realizada pela empresa de consultoria KPMG.
‘Não há o que comentar’
A assessoria de Toffoli informou que “o relatório menciona ex-assessor e datas em que ele já não trabalhava mais no gabinete do ministro”.
Relações promíscuas
O relatório cita possíveis relações promíscuas que sugerem eventual estratégia do DPVAT de obter decisões favoráveis das autoridades.
Ganhos pornográficos
Um cartel de seguradoras controla há décadas o seguro obrigatório de veículos, rateando o faturamento pornográfico anual de R$ 41 bilhões.
Lorota de malandro
Distribuidoras/atravessadoras de combustíveis agora “plantam” em jornalões a mentira de que a venda direta de etanol, pelas usinas, aos postos custaria até R$ 3 bilhões ao governo federal. É lorota.
Corrupção não merece troféu
No dia em que o documentário em defesa de Dilma, Lula e o PT foi indicado ao Oscar, a Associação de Delegados da Polícia Federal (ADPF) foi às redes sociais para reforçar que “o enfrentamento à corrupção é uma pauta prioritária para a PF”.
Mamata chega ao fim
A administração de Itaipu promete encerrar até sexta (17) as atividades do escritório em Curitiba, a 650 km da sede da usina. O fechamento começou em julho, mas foi interrompido pela Justiça do Trabalho.
Para evitar o calote
A ideia do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), é defendida pelo ministro Tarcísio Freitas (Infraestrutura): fazer empresas sob acordos de leniência concluir obras públicas inacabadas. Para Dantas, isso evitaria o anunciado calote dos acordos de leniência.
For State Representative
Brasileiros se mobilizam na Flórida pela campanha do conterrâneo Silmo Moura para deputado. O brasileiro que tenta fazer política nos Estados Unidos é filiado ao Partido Republicano, de Donald Trump.
Chá de sumiço
Está fechado o gabinete de Wilson Santiago (PTB-PB), vasculhado pela polícia por ordem do ministro Celso de Mello, do STF. Afastado do mandato, ele não deve retornar. Mas na Câmara tudo é possível.
Economizar é preciso?
Após horas em um bimotor Hércules entre Punta Arenas e a base aérea do Chile, nesta terça (14), o vice Hamilton Mourão merecia um helicóptero, mas, por medida de economia, viajará em um navio por 3 horas, até as proximidades da Estação Antártica Comandante Ferraz.
Um marco
A nova da Estação Antártica, sete anos após o incêndio que a destruiu, é um marco nos 38 anos de presença do Brasil no continente gelado. E um elogio merecido a grandes pesquisadores brasileiros e à Marinha.
Pensando bem…
…Bolsonaro colocou Mourão numa fria.
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