Comandado pelo interino James Freitas, que também irá treinar a equipe diante do Cruzeiro, no sábado, o Atlético-MG chegou a Varginha para tentar mostrar alguma luz para o novo técnico Jorge Sampaoli. Mas, em atuação de pouca inspiração, achou um impulsionado Boa Esporte pela frente e ficou no empate em 1 a 1 no Melão, pela sétima rodada do Mineiro. Com o resultado, o Galo deixa a zona de classificação da fase inicial do Estadual e cai para a quinta colocação (12 pontos), faltando mais quatro jogos para terminar a primeira etapa do torneio. O Boa, com seis pontos, está em nono lugar, brigando contra o rebaixamento neste momento.
Primeiro tempo
O Atlético-MG entrou em campo pressionado para apresentar um melhor futebol, depois de duplo fracasso que derrubou o treinador e o diretor de futebol. E a qualidade do jogo continua a desejar no Galo. No primeiro tempo, o clube alvinegro produziou baixas chances de gol e só conseguiu balançar as redes em gol contra do zagueiro Wesley, em cruzamento de Allan. Ricardo Oliveira teve duas chances de marcar, mas errou a mira. Já Otero apareceu bem no jogo aéreo, porém, a cabeçada foi fraca. O Boa tinha em Nonoca o jogador mais perigoso, armando as jogadas e achando espaço. O time da casa deu trabalho a Victor e conseguia ocupar o campo de ataque com facilidade.
Segundo tempo
A etapa final em Varginha foi de um Atlético bem apático na partida, até fisicamente incapaz de se impor, e o Boa Esporte mais organizado em busca do gol de empate. Muito trabalho para o goleiro Victor, que não conseguiu evitar o gol do adversário – após impedir várias chances. Se não consegue levar perigo no escanteio ofensivo, o Galo sofreu com a bola aérea e levou o gol da igualdade nos pés de Romário, depois de não conseguir afastar o perigo. O técnico James Freitas se equivocou nas modificações, principalmente com a entrada de Zé Welison no lugar de Hyoran. Ainda foi prejudicado com a atuação ruim de Nathan. Poucas chances criadas na etapa final, sem infiltrações, sem criatividade no meio, com os laterais presos na linha de defesa e erros de passes incontáveis. Do lado do Boa, destaque para a velocidade na saída da defesa, e para o camisa 10 Nonoca, a lâmpada do time de Nedo Xavier, que criou espaço, acionou os companheiros e arriscou para dar trabalho ao Galo.