Na madrugada da última terça-feira (5), um incêndio ocorrido no Mercado Municipal surpreendeu a todos. Inclusive a proprietária, Dona Maria das Graças, que teve um prejuízo de cerca de R$ 350 mil. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio só não tomou uma proporção maior em razão da agilidade da equipe e do ponto específico onde o fogo começou.
Além disso, os militares alertaram os lojistas sobre a situação de irregularidade em que o local se encontra. A equipe do DRD esteve, nesta segunda-feira (11), na 3ª Companhia de Prevenção e Vistoria, no bairro São Raimundo. O capitão do Corpo de Bombeiros, Magno Eloízio, falou sobre a situação do Mercado. Além de orientar aos demais donos de estabelecimentos a respeito da regularização.
“Desde que foi expedida a liminar que suspendeu a interdição, não houve mais avanços no que diz respeito à regularização da edificação [Mercado Municipal] conosco aqui. Da última vistoria que nós fizemos, no início deste ano, nós constatamos ali, das 203 lojas, 146 lojas haviam instalado medidas preventivas. E 57 ainda não. Isso sem falar nas medidas preventivas que abrangem não apenas o interior das lojas, mas as áreas comuns. Que é o caso do sistema de hidrantes e a formação de brigadas. Ainda não houve a formação de brigada no Mercado. E o sistema de hidrantes ainda não opera dentro da sua totalidade de vazão e pressão requeridas pelo sistema. Então encontra-se, diante de nós, no momento, paralisado“, explicou o capitão.
Quem deve se regularizar?
“A prevenção contra incêndio e pânico, não só em Minas, mas no Brasil, tem avançado muito de uns anos para cá, no sentido de flexibilização para ajudar o empreendedorismo. Hoje, aquele comerciante que possui um estabelecimento que não desenvolve uma atividade de alto risco com uma edificação de até 200 m² , ela está dispensada do AVCB [Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros]“, esclareceu o militar.
Portanto esse público deve solicitar um certificado de dispensa, no site da Jucemg; ou entrar em contato com a companhia pelo telefone (33) 3273-1217; ou indo, presencialmente, à sede da 3ª Companhia de Prevenção e Vistoria (rua Ametista, nº 390, bairro São Raimundo).
Mas o capitão Magno Eloízio informa que os empreendedores que não se se encaixam na condição de dispensados, precisam seguir os seguintes passos:
“Os demais, que desenvolvem atividades de alto risco ou em edificações maiores de 200 m², precisam confeccionar um projeto de prevenção contra incêndio e pânico, por intermédio de um profissional responsável técnico. Seja ele engenheiro ou arquiteto. E submeter à análise do Corpo de Bombeiros e vistoria para a emissão da AVCB”.
Para mais informações ou dúvidas sobre riscos de incêndio você pode entrar em contato também pelo 193.
