FOLHAPRESS – O domínio de Amanda Nunes em duas divisões coloca o UFC em uma situação complicada: o que será do futuro da brasileira? Vindo de 11 vitórias seguidas, a “Leoa” já venceu todas as lutadoras que algum dia possuíram o cinturão dos penas ou dos galos femininos da organização.
A dúvida sobre o futuro de Amanda foi assunto na entrevista coletiva logo após a vitória sobre Felicia Spencer, mas não é prioridade para a brasileira. Extasiada com o atual momento, a lutadora se prepara para o nascimento de Reagan, sua filha do relacionamento com a também lutadora Nina Ansaroff.
“Estou nas alturas. Cheguei ao topo da montanha. Estou indo para a luta”, brincou durante a coletiva. Antes de decidir seu próximo combate, Amanda planeja tirar o resto do ano para curtir a família.
“Preciso de uma pausa, com certeza. Não sei o que vai acontecer depois. Minha filha está chegando, em três meses ela estará aqui. Tenho que arrumar muita coisa, o quarto dela. Preciso fazer muita coisa e, realmente, preciso de uma pausa agora”, confessou.
Dana White, presidente do UFC, também não tem certeza sobre quem será a próxima adversária de Amanda Nunes. Questionado sobre a possibilidade de uma terceira luta com Valentina Shevchenko, atual campeã dos moscas, o dirigente não se mostrou empolgado.
“Pela terceira vez? Sendo que a Amanda venceu as duas primeiras? Não quero essa luta e não acho que é a luta certa para a Valentina. Vamos encontrar outro nome [para a Amanda]. Quando você olha para a Amanda, ela é a rainha de duas divisões agora”, disse Dana White, que completou afirmando que seria mais interessante um duelo entre Valentina e Weili Zhang no futuro.
Antes de Amanda ser coroada campeã, a categoria dos galos teve três detentoras do cinturão: Ronda Rousey, Holly Holm e Miesha Tate. A brasileira já nocauteou as duas primeiras e finalizou a terceira.
No caso dos penas, a organização teve duas campeãs antes de Amanda: Germaine de Randamie e Cris Cyborg. A “Leoa” ganhou o cinturão no duelo com a compatriota com um nocaute em 51 segundos, e o defendeu contra a holandesa, por decisão unânime.