Investir em um negócio é ter sempre em primeiro plano que, na maioria das vezes, será uma ação de médio e longo prazo para ter um retorno significativo. Após o término do período mais severo da pandemia da covid-19 no Brasil, os olhares dos empresários têm a direção de retomar os investimentos como no patamar anterior a 2020.
Desde 2021 a abertura de novos negócios tem apresentado uma perspectiva otimista, mas ao mesmo tempo comedida, devido à volatilidade da economia nacional e global.
Segundo levantamento realizado pelo Sebrae, naquele ano, o Brasil registrou mais de 3,9 milhões de empreendimentos formalizados como micro e pequenas empresas ou microempreendedores individuais. Ao compararmos os números, entre 2020 e 2021, é possível notar o crescimento de 19,8% de um ano para o outro.
Um dos fatores que têm impulsionado esse crescimento, além do aumento de profissionais autônomos, é a oferta de crédito, ou seja, o empréstimo, tanto para pessoa jurídica quanto física, abrir e investir no próprio negócio.
“No Brasil existe um movimento muito grande para fomentar o micro e o pequeno empreendedor. A Associação Comercial, junto com a AC Credi, criaram linhas diferenciadas para os empresários, sejam eles do tamanho que for. O microcrédito é uma coisa que estamos trabalhando pesado para ajudar esses empreendedores, porque numa cidade como Governador Valadares e a região, o que nós mais temos é empreendedores. Os empreendedores empregam e precisam de dinheiro para fomentar o seu negócio”, disse o presidente da Associação Comercial de Governador Valadares, Jackson Lemos.
E toda vez que se fala de economia, um conceito básico se mantém: se tem uma oferta tem uma demanda reprimida que necessita de algum serviço ou produto. Neste caso, seria a relação das instituições financeiras emprestando dinheiro com juros atraentes a longo prazo para esses potenciais empreendedores, ainda mais quando se faz um recorte do contexto local da região de Governador Valadares.
De acordo com o diretor comercial da Sicoob AC Credi, Nilton Bento Vieira, esse movimento tem aproximado mais as instituições financeiras das pequenas e médias empresas nos investimentos iniciais de um negócio e na manutenção das prestações de pagamento, que são eventuais para quem está empreendendo.
“As linhas de créditos são para pessoas físicas e jurídicas, são para capital de giro, que é justamente no pagamento do dia a dia da empresa, com funcionários e mercadorias. É voltado também para investimento, como a aquisição de uma máquina, um carro, enfim, tudo aquilo que é investimento na empresa”, explicou o diretor comercial da Sicoob AC Credi.