Com o apoio da Prefeitura, as famílias receberam doações de toda a comunidade
“Quem tem, põe. Quem não tem, tira” – este é o lema da ação solidária da Cruz Vermelha, sob a coordenação regional desta instituição, que terminou na última quinta-feira (23). Em parceria com a Prefeitura de Valadares, a troca solidária de alimentos e produtos essenciais foi promovida desde o dia 16 de julho, através de doações para pessoas em situação vulnerável.
A Prefeitura cedeu o espaço, o estacionamento e viabilizou a licença para usarem o local. A comunidade, segundo a Cruz Vermelha, aderiu bem à campanha, tanto fazendo as doações como recorrendo à tenda para recebê-las. Para o gestor de captação de recursos e voluntário da instituição, Washington Fabri, esta parceria vem em boa hora para muitos valadarenses que passam por instabilidade financeira: “A pandemia, infelizmente, deixou muita gente sem emprego, gente que tem trabalho informal sem renda, e que está precisando dessa força de quem tem e pode ajudar”, comenta o gestor.
Até o penúltimo dia da campanha, no dia 22 de julho, cerca de 326 pessoas foram beneficiadas com alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal e produtos de limpeza. As doações foram arrecadadas na barraca da Cruz Vermelha, que esteve de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h, na esquina da rua Marechal Floriano com Avenida Minas Gerais, no Centro.
Para receber a doação, a população preenchia um cadastro e levava o alimento em seguida, uma estratégia da organização para criar um banco de dados e atender as famílias em ações futuras. Neste formulário, a instituição recolheu informações sobre a situação familiar do solicitante: quantidade de pessoas que moram na casa, situação empregatícia, acesso a tecnologias e outras questões.
Além das doações, os voluntários da Cruz Vermelha também distribuíram panfletos com informações sobre o estresse e como lidar em situações de crise, explicando a importância de observar sintomas frequentes como irritabilidade, dor de cabeça, ansiedade e outros.
A Prefeitura acredita que iniciativas como esta são exemplos de como exercer a cidadania da melhor forma. É estimulando sentimentos como empatia, solidariedade e compaixão que conseguimos estabelecer uma corrente de força e acolhimento em tempos difíceis para toda a população.