Respiradores produzidos pela Tacom, com apoio da Fiemg, são homologados pela Anvisa

União no combate ao novo coronavírus conta com participação efetiva da indústria mineira

Uma boa notícia para o combate à Covid-19: os respiradores produzidos pela empresa de soluções tecnológicas Tacom, com apoio da Fiemg, foram homologados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nessa segunda-feira, 3 de agosto. A partir de agora, eles poderão ser utilizados em hospitais em todo o país.

O equipamento começou a ser fabricado por meio do projeto “Inspirar”, que desenvolveu tecnologia inédita para a fabricação de respiradores. Os ventiladores pulmonares chegam ao mercado com valores mais acessíveis do que os produtos semelhantes, além de serem mais fáceis de manusear. Marco Antônio Tonussi, diretor de Marketing e Mercado da Tacom – e Industrial do Ano 2020 pela Fiemg –, explicou que o desenvolvimento do ventilador contou com mão de obra multidisciplinar: médicos intensivistas, engenheiros, programadores e desenvolvedores. No início, o objetivo era fabricar entre 500 a 1.000 respiradores. Agora, a partir da homologação da Anvisa, a produção vai aumentar significativamente. “Vamos engrenar a produção e fazer com que os milhares de ventiladores produzidos cheguem o mais rápido possível a quem necessita”, afirma Tonussi.

Além do apoio institucional para que o projeto “Inspirar” fosse adiante, a partir da próxima semana a Fiemg vai adquirir 1,5 mil respiradores e doá-los ao Governo de Minas Gerais para que sejam distribuídos em todo o Estado. “Esta conquista importante mostra a força da união da indústria mineira, que, liderada pela Federação, viabilizou recursos para o projeto, além de comprovar também a capacidade empresarial que temos em agir e aprovar, em tempo recorde, um projeto que vai atender as demandas da nossa sociedade”, pontua Flávio Roscoe, presidente da entidade. Ele ressalta que, a partir de agora, os mineiros terão melhor estrutura para enfrentar a Covid-19, graças a uma ação coordenada com doações de industriais, com empresas que se envolveram no projeto e também do Senai, que deu todo o apoio técnico.

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