Marca reforça importância das ações preventivas adotadas desde janeiro pelo governo no enfrentamento à pandemia
Em coletiva virtual dessa sexta-feira (31), o chefe de Gabinete da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), João Pinho, informou que o Estado apresenta a menor taxa de óbito pela Covid-19 por 100 mil habitantes.
“Estamos bem satisfeitos com o trabalho que vem sendo realizado, fruto de um movimento de muitos profissionais tanto do Estado, quanto dos municípios e também de outras secretarias que partilham deste cotidiano conosco”, afirmou João Pinho.
Até o momento, foram registrados 2.769 óbitos por Covid-19 em Minas e a taxa de mortalidade no Estado é de 12,7 por 100 mil habitantes, segundo o Ministério da Saúde. Neste contexto, João Pinho destacou o rigor de critérios para testagem adotados pela SES-MG. “Nossos critérios são muito bem trabalhados e vale reforçar que todos os óbitos suspeitos são testados”, disse.
Minas Gerais já vinha mantendo a posição de segunda menor taxa de mortalidade por Covid-19 no país. Em coletiva do último dia 20, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, destacou uma propensão à estabilização de óbitos, considerando a data de ocorrência.
Ações
O primeiro caso da Covid-19 em Minas Gerais foi confirmado em 8 de março. Mas, desde o início do ano, o Governo de Minas vem atuando preventivamente no enfrentamento à pandemia.
Em janeiro, foi criado o Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes-Minas) para monitoramento e estudo dos casos e para atuação na tomada de decisões, organizando, assim, as ações de enfrentamento. No mês seguinte, em 27 de fevereiro, a SES-MG apresentou o Plano de Contingência para Emergência em Saúde Pública Covid-19.
Em abril, com o objetivo de garantir Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para profissionais de Saúde que trabalham na linha frente contra a Covid-19 no Estado, foi lançado o programa Protege Minas. No mesmo mês também teve início o plano Minas Consciente, para orientar prefeitos na retomada segura das atividades econômicas, a partir de critérios técnicos e epidemiológicos.
Com relação à qualificação da rede de saúde pública de Minas Gerais, de fevereiro a julho deste ano, foram abertos 1.655 leitos de UTI em todo o Estado. Além disso, o governo adquiriu 1.047 respiradores para auxiliar os municípios no enfrentamento da pandemia. Outros 343 equipamentos foram enviados ao Estado pelo Ministério da Saúde, sendo 174 para uso em UTI’s, e 169 ventiladores de transporte, utilizados em ambulâncias.
Todos os 1.390 respiradores que chegaram a Minas durante a pandemia farão parte do legado do Estado para a Rede Pública de Saúde.
“Chegar a este momento de platô, que tudo indica ser o ápice da doença em Minas Gerais, com essa taxa de mortalidade e com números bem abaixo dos registrados em outros estados, mostra-nos que o trabalho realizado até aqui no enfrentamento à epidemia está no caminho adequado”, disse o chefe de Gabinete da SES-MG, João Pinho.