Esforços do Governo no enfrentamento à crise econômica resultam na criação de 1.795 postos de trabalho em junho
Minas Gerais fechou o mês de junho com a criação de 1.795 postos de empregos formais. Mesmo com todas as restrições impostas pela pandemia do coronavírus, que limitou ou determinou a interrupção do funcionamento de diversas empresas, para manter as medidas de isolamento social, o estado conseguiu alcançar um resultado positivo para a economia, segundo os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e analisados pela Fundação João Pinheiro (FJP) nesta quinta-feira (30/7).
O número de junho resulta da diferença entre 99.430 admissões e 97.635 desligamentos, com destaque para o setor da construção civil. Nesse mesmo mês, o Brasil perdeu 10.084 postos de trabalho.
Embora a variação em Minas tenha sido pequena, ela pode representar a interrupção de um movimento de queda no emprego, conforme a avaliação da FJP.
Vale lembrar que, no Caged de maio, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostrou que o estado havia fechado 33.695 vagas, devido à crise provocada pela covid-19. A retração do mercado de trabalho afetou todo o país, fazendo com que somente o Acre tivesse resultado positivo no cadastro daquele mês.
Destaques
Em junho, a construção civil gerou 3.375 postos de trabalho em Minas Gerais. Os setores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura ocupam o segundo lugar, com saldo positivo de 2.053 empregos. Os números do Caged de janeiro a junho mostram que essas foram as áreas menos afetadas pelo encolhimento do mercado de trabalho durante o primeiro semestre.
Caged
O Caged é um registro administrativo que permite acompanhar as flutuações do mercado de trabalho formal a partir das informações sobre admissões e demissões dos empregados regidos pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).