Ministro Sérgio Moro (Justiça), ex-juiz que condenou Lula por corrupção e lavagem
STF decide após consultas a grupo internacional
É lorota a alegação de que do Supremo Tribunal Federal pode levar o Brasil à “lista cinza” (“negra” virou expressão politicamente incorreta) do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi/FATF). O Ministro Dias Toffoli emitiu sinais e garantias de que nada afetará os compromissos do Brasil no combate à corrupção. Há 15 dias, ele até mandou a Paris três assessores de alto nível para uma conversa franca com o Gafi.
Olho-no-olho
Nove dias depois da reunião de Paris, Toffoli recebeu em Brasília, para um olho-no-olho, o eslavo Drogo Kos, dirigente do Gafi. Tudo em paz.
Escalão avançado
Toffoli mandou a Paris uma comissão formada por um juiz federal, um diplomata e um advogado, para a conversa esclarecedora com o Gafi.
OCDE na agenda
Os assessores do STF foram também à sede da OCDE, por acaso no mesmo prédio do Gafi, para idênticos esclarecimentos. Tudo certo.
Freio de arrumação
O “freio de arrumação” do STF, segundo Toffoli, teve o objetivo de impedir “investigações de gaveta para assassinar reputações”.
Novo partido avisa: é de direita, mas democrático
O presidente Jair Bolsonaro fez questão de definir claramente a cor ideológica do Aliança pelo Brasil, partido que criou nesta quinta (21). “Trata-se de um partido de direita”, afirma o secretário-geral Admar Gonzaga, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), “que fique bem claro!” Quando criados, os mais de trinta partidos no Brasil sempre citaram “compromissos sociais” para fingir que não são conservadores. O Aliança nasce com a pretensão de se transformar no maior do País.
Compliance
Em seu programa, o partido anunciou que será o primeiro a adotar regras de compliance, como uma blindagem à corrupção.
Defesa da família
O partido será conservador nos costumes, na defesa da vida, da família, com o “combate à ideologia de gênero e à erotização da infância”.
Defesa da democracia
A defesa da democracia é outro princípio do novo partido, diz Admar Gonzaga. Ser de direita, lembra ele, não é atentar contra a democracia.
Coisa feia, d. Merkel
É da Alemanha, que adora ditar regras de comportamento ao Brasil, o navio Voyager I, principal suspeito de derramar petróleo venezuelano no litoral do Brasil. Uma vergonha para a chanceler Angela Merkel. A Marinha recebeu com reservas o trabalho de pesquisadores da Ufal.
Ataques sintomáticos
Novamente a deputada Maria do Rosário (PT-RS) foi flagrada em vídeo em ataque quase histérico, na Câmara. Os petistas deveriam se compadecer e cuidar da companheira. Ela não está bem.
Única prioridade
O deputado José Nelto (GO), líder do Podemos, anunciou que o partido ficará em obstrução até a votação da PEC da prisão após 2ª instância. “Não dá para entrarmos em 2020 sem resolver essa questão”, disse.
Sem chances
O Prêmio Ranking dos Políticos listou 30 deputados e 5 senadores com melhores desempenhos considerando votações, presença e gastos da cota parlamentar. E uma curiosidade salta aos olhos: nenhum é do PT.
Vasos comunicantes
Antonio Palocci revelou que o PT pagou pesquisas do Vox Populi com dinheiro de propina. Nesta quinta (21), por coincidência, dirigentes do instituto foram condenados junto com Fernando Pimentel (PT).
Metade do dobro
São 13% os consumidores que já fazem compras na “Black Friday”, que se estendeu por todo o mês, diz pesquisa Social Miner. Metade dos brasileiros caiu no conto que, a rigor, é “tudo pela metade do dobro”.
Rio continua o mesmo
O entrevero entre Bolsonaro e o governador Wilson Witzel lembra episódio envolvendo então ministro da Justiça Torquato Jardim, que acusou a PM fluminense de ter comandantes indicados pelo crime organizado. Pezão estrebuchou, mas ficou tudo por isso mesmo.
O mundo não acabou
Faltam apenas 38 dias para o fim do ano e, apesar de todos os alertas daqueles que achavam que o mundo ia acabar após a eleição presidencial do ano passado, o País sobrevive. Até melhorou.
Pensando bem…
…os fundões partidário e eleitoral são, na prática, excludentes de ilicitude com o contribuinte.