GOVERNADOR VALADARES – A Beneficência Social Bom Samaritano (BSBS), administradora da UPA 24h do bairro Vila Isa, em Governador Valadares, se manifestou sobre a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra um médico, duas enfermeiras e duas técnicas de enfermagem. A acusação aponta crime de homicídio, sob a alegação de que os profissionais teriam se omitido na prestação de socorro a uma paciente no dia 14 de novembro de 2024. Em nota oficial, a instituição afirmou que recebeu a denúncia com surpresa, mas ressaltou seu compromisso com a total transparência dos fatos.
Segundo a BSBS, no dia 15 de outubro, foi instalada uma Comissão Técnica, composta pelos diretores técnico e clínico, um médico perito e uma enfermeira, para revisar e analisar todos os procedimentos realizados naquele dia e elaborar um relatório detalhado. O documento também será avaliado pela Comissão de Ética Médica da instituição.
A comissão tem prazo de 30 dias para entregar o relatório, que servirá para assegurar institucionalmente a BSBS e fundamentar a defesa dos profissionais acusados. A nota destaca ainda que a instituição encaminhou todos os documentos e imagens à Polícia Civil desde o início das investigações.
Segundo a BSBS, todos os procedimentos médicos previstos na literatura foram realizados no atendimento à paciente, que chegou à unidade e foi atendida pelo médico de plantão, experiente em atendimentos de urgência e emergência, que atestou o óbito assim que a paciente entrou na sala vermelha.
Denúncia do MPMG
Conforme a denúncia, a paciente chegou à UPA em parada cardiorrespiratória e foi atendida inicialmente na triagem por uma técnica de enfermagem e uma enfermeira, que não teriam realizado qualquer tentativa de reanimação. Ao ser encaminhada à sala de emergência, o médico, outra enfermeira e uma técnica de enfermagem também não teriam iniciado atendimento.
Durante as investigações, os promotores de Justiça constataram que em nenhum momento foi tentada a reanimação e que nenhum insumo médico foi utilizado pelos profissionais no atendimento.








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Noticia corrente é que os legistas do IML
Atestaram morte por asfixia, tudo levando a crer que a jovem faleceu dentro da viatura da PM. É surpreendente, pois, que o MINISTERIO PUBLICO avoque essa tese de omissão de socorro, incriminando o
Corpo clinico do hospital e nao se detendo sobre o comportamento da PM com relação à jovem detida, durante seu transporte ate a unidade hospitalar.