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Ex-modelo e influenciadora brasileira é condenada a oito anos por tráfico humano e escravidão nos EUA

FOTO: Divulgação/Brazilian Times

Kat Torres, uma ex-modelo que se tornou influenciadora de bem-estar, foi condenada a oito anos de prisão após ser considerada culpada por tráfico humano e escravidão. O caso, que veio à tona após uma investigação do FBI, revelou uma história perturbadora de exploração e manipulação.

Originalmente do Brasil, Torres ganhou destaque nos Estados Unidos por seus conselhos de bem-estar e supostas habilidades espirituais, que atraíram um grande número de seguidores. Sua imagem glamorosa, frequentemente vista convivendo com celebridades e alegando possuir poderes psíquicos, mascarava uma realidade mais sombria.

A investigação teve início quando duas mulheres, reportadas como desaparecidas em 2022, foram encontradas vivendo com Torres. Essas mulheres, juntamente com outras que se apresentaram, descreveram um padrão de coerção e exploração. Ana, não entre as originalmente desaparecidas mas crucial em auxiliar seu resgate, revelou como Torres a atraiu para se tornar assistente residencial sob falsos pretextos, apenas para submetê-la a um trabalho extenuante sem compensação.

A história se torna mais sombria com Desirrê Freitas e Letícia Maia, que foram convencidas por Torres a deixar seus países sob falsos pretextos, iludidas por promessas de apoio e oportunidades. Ao invés disso, encontraram-se presas em um pesadelo, supostamente forçadas à prostituição e submetidas a rígidos controles.

Os relatos das mulheres pintaram um quadro de Torres como uma figura manipuladora que se aproveitava da vulnerabilidade e confiança alheia. Sua influência se estendia além das redes sociais, onde oferecia consultas personalizadas prometendo soluções para os desafios da vida, a um preço. Essas sessões, segundo relatos, serviam como um portal para envolver ainda mais suas vítimas.

Em resposta à crescente atenção da mídia e aos relatos de pessoas desaparecidas, Torres e suas cativas fugiram pelo país, sendo eventualmente detidas em Maine. Detetives notaram sinais de coerção e isolamento ao descobri-las, o que levou a ações imediatas.

Durante o julgamento, Torres manteve sua inocência, rejeitando os depoimentos como fabricações. Apesar de suas alegações, um tribunal brasileiro impôs uma sentença significativa por seu papel na exploração de Freitas, confirmando a gravidade de seus crimes.

O caso de Torres destaca os perigos da influência descontrolada e da exploração que pode surgir dela. À medida que as investigações continuam em relação a outras alegações, as autoridades permanecem vigilantes contra tais abusos de poder. As vítimas, agora libertadas do domínio de Torres, esperam por justiça e cura enquanto reconstroem suas vidas.

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