GOVERNADOR VALADARES – De olho na última rodada do Campeonato Mineiro, Wladimir Araújo foi apresentado oficialmente como novo técnico do Democrata na tarde desta quarta-feira (28). O treinador possui vasta bagagem pelo futebol goiano e, agora, estreando em Minas Gerais, chega à Pantera para comandar a reabilitação no estadual e uma possível escapada do triangular de rebaixamento.
A princípio, Wladimir desembarcou em Valadares e já comandou o treino tático nesta manhã. Empenhado em iniciar os trabalhos, ele reforça a responsabilidade que é assumir a função de técnico do time. “Pra mim é uma satisfação imensa ter essa oportunidade de estar pela primeira vez trabalhando em Minas Gerais e defender o Democrata. É uma camisa forte, uma camisa grande. Se eu não me engano, acho que é o maior clube do interior em relação à torcida. A gente sabe a responsabilidade que é”, analisa.
O alvinegro atualmente ocupa a última posição do Grupo C e amarga também a lanterna na classificação geral, somando apenas quatro pontos em sete jogos. Questionado, sobretudo, a respeito de uma possível pressão imposta pela torcida, devido ao momento do time, o técnico goiano afirma compreender o sentimento dos torcedores e reforça a importância de focar no trabalho para sair desse cenário.
“No futebol, todas as torcidas são atuantes e aqui não é diferente. Então claro que o torcedor vive o momento do clube. O momento não é bom, então, a gente tem que passar essa tranquilidade para isso que vamos trabalhar para a gente sair dessa situação.
Mapeamento do grupo
O fator psicológico foi outro ponto levantado por Wladimir durante a entrevista coletiva. De acordo com o técnico, trabalhar o bem-estar geral dos atletas é fundamental para que o grupo possa apresentar o seu melhor dentro das quatro linhas.
“É fundamental. Eu fui atleta praticamente 20 anos, e a gente sabe que os jogadores têm que estar com a cabeça boa para fazer o melhor dentro de campo, Não adianta colocar jogador pressionado, jogador que, às vezes, não está 100% porque tem a cobrança. Então esse olho no olho, essa conversa, principalmente particular, como a que a gente vai ter aqui nesse grupo. Jogadores têm que ter a tranquilidade de executar o seu melhor dentro de campo”.
Estilo de jogo
Ex-zagueiro, aos 54 anos, o comandante alvinegro revela que, ao trabalhar a parte tática, gosta de ver a sua equipe atuando com uma postura mais ofensiva contra os adversários. Manter o equilíbrio entre a defesa e o ataque é o pilar de seu trabalho. “Eu gosto de jogar para frente, futebol envolvente, gosto de ter a bola. Mas também com pegada, com boa organização tática. É isso que vou procurar e tentar fazer esse equilíbrio aqui no Democrata. Ter a força ofensiva, mas também o equilíbrio defensivo que é importante”, explica.
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O homem veio somente p apagar o incêndio