ALEXANDRE ARAUJO
JEDDAH, ARÁBIA SAUDITA (UOL/FOLHAPRESS) – Pep Guardiola, técnico do Manchester City, concedeu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (21), um dia antes de enfrentar o Fluminense na final do Mundial de Clubes. O treinador fez elogios ao estilo de jogo do time carioca, citou alguns jogadores, e ressaltou a importância desta conquista para os Citizens. O jogo acontece nesta sexta-feira, às 15h.
O QUE ELE FALOU?
Publicação que chamou time do Fluminense de aposentados: “Eu não vou falar por um segundo sobre a mídia. Eu sei exatamente do talento e da qualidade do Fluminense, e o que eles podem fazer, o que isso significa para os sul-americanos. Eu sei que será uma final muito difícil, como sempre”.
Mundial de Clubes. “Estarmos aqui, neste ambiente, especialmente nesta competição… Eu disse muitas vezes: é tão difícil vir aqui. Tão difícil. Você tem de vencer a Libertadores e tem de vencer a Liga dos Campeões. As duas competições são, realmente, difíceis. E é por isso que estamos nos preparando. É único. Temos de dar tudo que temos porque é algo que permanece para sempre. Quando você vence esta competição, permanece para sempre. Na Premier League, estaremos na próxima, na próxima, e na próxima, mas aqui… Eu não sei se iremos voltar para jogar uma final de Mundial. Então, se preparar bem, entender o que eles fazem, tentar impor o nosso jogo, porque, claro, eles têm pontos de força, mas nós também temos um ponto de força. Nós temos um ponto fraco, mas eles também têm um ponto fraco”
Foi algo que você gostou de assistir? “Eu amo. Eu amo como eles se associam entre os outros, o respeito com o futebol. É por isso que eu sei perfeitamente onde o time irá jogar. É um grande respeito pela forma, pela essência do futebol brasileiro de quando eu era garoto. Como eles lidam em jogar não apenas em um ritmo, mas em outros ritmos. Eu vi isso por muitos anos e você pode ver. É por isso que estamos tentando nos adaptar, e espero que eles possam se adaptar a nós”
“O Fluminense entende o que quer fazer e a qualidade que tem. Com o Martinelli, com o André, com a experiência do Felipe Melo, com a experiência do Marcelo. Eles têm cinco ou seis jogadores com mais de 30 anos de idade, o que significa que eles podem controlar bem as emoções”.
“Eles jogam no estilo típico brasileiro dos anos 70, 80, até 94, quando ganharam a Copa do Mundo, nos Estados Unidos, e o Brasil mudou um pouco a forma como joga. Mas, agora, novamente, eles jogam com a bola. Temos de ser conscientes porque a forma como eles jogam exige muito esforço. Tentar ser consciente e preciso com a bola é importante. É um estilo que nunca enfrentamos antes. Eles se movem muito. Temos que impor nosso ritmo e nosso jogo posicionado, e fazer um bom desempenho, porque sabemos que sem um bom desempenho e resiliência nos momentos ruins, vai ser difícil vencer a final”.