ESTADOS UNIDOS – O governo dos Estados Unidos da América (EUA) oferece uma proteção para imigrantes menores de idade, chamada “status especial de imigrante juvenil” (SIJS). Essa legislação criada pelo Congresso oferece residência permanente legal e cidadania para crianças abandonadas, abusadas ou negligenciadas. Entretanto a lei não funciona tão bem na prática.
Uma pesquisa divulgou recentemente que mais de 100 mil crianças estão sendo prejudicadas devido a uma omissão na lei. Os vistos necessários para a residência permanente são fornecidos no mesmo sistema das pessoas que buscam o green card para emprego. O problema está no fato de que há um limite anual rigoroso para a liberação de vistos. Dessa forma, as crianças dependentes do SIJS entram em uma longa fila, ficando em sistemas de acolhimento.
Os jovens afetados pelo atraso do SIJS são provenientes de 151 países e vivem nos 50 estados dos EUA. Os estados de Nova York, Califórnia, Maryland, Massachusetts, Texas, Nova Jersey, Virgínia, Carolina do Norte, Tennessee e Louisiana têm as maiores populações afetadas.
Para que esse problema se resolva, o congresso americano precisa aprovar emendas propostas no Ato de Proteção aos Jovens Imigrantes Vulneráveis. Essa medida isentaria os jovens do SIJS dos limites de vistos. É necessário também que o Governo incentive a agência de imigração a encerrar os casos de deportação dessas crianças. Enquanto a falha técnica na lei persistir, os jovens continuarão impedidos de seguir em frente.
