Presidente Jair Bolsonaro, na Bahia, após polêmica com os governadores do Nordeste
Tomada pelo PCdoB, Ancine virou ‘resistência’
Quando o presidente Jair Bolsonaro anunciou mudanças na Agência Nacional do Cinema (Ancine), mexeu num vespeiro. E sabia disso. Nos governos do PT, agências reguladoras foram “abduzidas” pelas empresas que regulam, que hoje as dominam totalmente. No caso da Ancine, a agência e o orçamento de R$ 153 milhões foram aparelhados pelo PCdoB, financiando projetos de amigos ou aliados estratégicos. É hoje espécie de “território de resistência” ao atual presidente do Brasil.
Apenas jogo de cena
Mexer na Ancine logo vira “censura”, como se ditaduras que o PCdoB apoia, como a Coréia do Norte, sejam exemplos de democracia.
Protestos financiados
No governo Temer, atores de filmes bancados pela Ancine protestaram contra o “golpe” em festivais internacionais. Jamais contra a corrupção.
Tarefa partidária
O mando do PCdoB na Ancine foi exercido por tipos como o dirigente do partido Manoel Rangel e outros colegas, nos governos Lula e Dilma.
Dinheiro público, sempre
O PCdoB até premiou com cargos na Ancine obedientes militantes usados para aparelhar entidades sindicais ou a UNE, por exemplo.
ANP estuda fim do monopólio de atravessadores
Ao anunciar novas medidas regulatórias para o mercado de gás, ontem, no Palácio do Planalto, o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone, informou que a agência também estuda finalmente permitir a venda direta de produtores de combustíveis para postos de gasolina. Hoje qualquer produtor é obrigado a vender seu estoque a uma distribuidora, que funciona na prática como atravessador, o que só faz aumentar os custos para o consumidor final.
Apoio institucional
O anúncio foi na cerimônia que contou com a presença do presidente Bolsonaro, do ministro de Minas e Energia e do presidente do Cade.
Posição do Cade
O Cade, órgão que combate cartéis no Brasil, recomendou no ano passado a revogação da resolução da ANP que proíbe a venda direta.
Estado gigante
Décio Oddone disse ontem que a ANP é a única agência obrigada a fiscalizar contratos privados; entre os postos e os atravessadores.
Seis senadores
Seis senadores recebem R$ 5,5 mil de auxílio moradia, além do salário de R$ 33,7 mil: Arolde (PSD), Flávio Arns (Rede), Jaques Wagner (PT), Major Olímpio (PSL), Mara Gabrilli (PSDB) e Rodrigo Pacheco (DEM).
Até quando?
Após partidos de esquerda no Chile apoiarem a condenação pela ONU da ditadura Nicolás Maduro, na Venezuela, o deputado federal Roberto Freire (Cidadania-SP) indaga: “Será que o PT, PSOL, PCdoB e PDT continuarão apoiando a ditadura venezuelana? Até quando?”
Biometria geral
Até 2021 a Justiça Eleitoral pretende cadastrar a biometria de eleitores de 1.686 municípios, em 16 estados. Atualmente, são 101.709,041 de cadastrados, diz o Tribunal Superior Eleitoral; quase 70% do eleitorado.
Na verdade, são 30
A Polícia Militar paulista expulsou três policiais condenados pela chacina de 23 pessoas, em Osasco, em 2015. As penas somadas dos três é de 600 anos de cadeia. Mas só podem passar 30 anos presos.
Neto 2026
Jair Bolsonaro não só foi à Bahia do petista Rui Costa, com quem trocou farpas por dias, mas também “lançou” o prefeito ACM Neto (Salvador) como possível sucessor ao Planalto. Mas só “lá na frente”.
Reforma com fé
Enquete do site Diário do Poder com 1.140 leitores mostra que 94% deles acreditam que a reforma da Previdência, já aprovada em 1º turno na Câmara dos Deputados, vai ser aprovada no Congresso Nacional.
Em tempos de reforma…
A Comissão de Direitos Humanos, presidida por Paulo Paim (PT-RS), é a comissão que mais fez reuniões no Senado neste ano: 74, sendo 51 audiências públicas. Quase a metade (25) abordou o tema “previdência e trabalho” e não direitos humanos, como revela o próprio colegiado.
Consequência: silêncio
Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, apontou a causa do apagão que afetou todo o país: “ataque eletromagnético”, como aqueles de filmes hollywoodianos. Na prática, o apagão derrubou 94% de toda a estrutura de telecomunicações (incluindo a internet), diz a ONG Netblocks.
Pensando bem…
…após Deltan Dallagnol, Sérgio Moro, Joice Hasselmann e até Paulo Guedes, quem diria que invadir celulares de autoridades é tão fácil?