Polícia Federal investiga fraude na compra de coletes balísticos

FOTO: Fernando Frazão/Agência Brasil

BRASÍLIA – O ex-interventor federal no Rio de Janeiro general Walter Braga Netto afirmou que os contratos feitos pelo Gabinete de Intervenção Federal (GIF) seguiram “todos os trâmites legais previstos na lei brasileira”. A nota, porém, foi uma resposta à operação Perfídia, desencadeada nesta terça-feira (12) pela Polícia Federal (PF).

A ação investiga possíveis fraudes na compra de 9.360 coletes balísticos pelo Gabinete de Intervenção, em 2018. Assim, segundo a PF, investigações apontaram indícios de conluio entre a empresa norte-americana CTU Security LLC e servidores públicos federais. Dessa forma, o acordo resultou na dispensa de licitação e possível sobrepreço de R$ 4,64 milhões na compra dos equipamentos de segurança.

Segundo Braga Netto, no entanto, o Gabinete de Intervenção Federal suspendeu o contrato após avaliar supostas irregularidades nos documentos fornecidos pela CTU Security.  

“Isto posto os coletes não foram adquiridos ou tampouco entregues. Não houve, portanto, qualquer repasse de recursos à empresa ou irregularidade por parte da administração pública. O empenho foi cancelado e o valor total mais a variação cambial foram devolvidos aos cofres do Tesouro Nacional”, disse.

Além disso Braga Netto afirmou que a dispensa de licitação teve como base um acórdão do Tribunal de Contas da União, de 2018. O acórdão estabelecia a possibilidade de contratações diretas durante a intervenção federal, que se estendeu de fevereiro a dezembro de 2018.

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