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Mano defende critérios para explicar novo jogo de Fred no banco do Cruzeiro

FOTO:Divulgação

No empate do Cruzeiro por 0 a 0 contra o Botafogo, na tarde do último domingo, Fred começou novamente no banco de reservas. Desde a última quinta-feira (11), o atacante tem frequentado a lista de suplentes de Mano Menezes.

Mesmo com o artilheiro da equipe à sua disposição, o treinador celeste apontou seus motivos para deixar um centroavante como Fred fora dos titulares. Um deles é a possibilidade de dar mais profundidade ao time utilizando peças como Pedro Rocha, que tomou a vaga do camisa 9.

No clássico contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil, a entrada de Pedro Rocha foi crucial para a construção do placar elástico de 3 a 0. Ao contrário de Fred, Pedro contribuiu bastante em jogadas de movimentação, velocidade e no um contra um, atormentando a zaga rival e ajudando a abrir os espaços por causa da constante movimentação. Contra o Botafogo, Mano preferiu continuar com a estratégia.

“Quando tivermos dois jogadores pelo lado, mais de profundidade (Pedro Rocha e David), como tivemos hoje, nós podemos ter um jogador como o Fred mais vezes, pois teremos passagens pelos lados e velocidade. Quando nós tivermos mais os meias, como usamos diante do Atlético, com o Marquinhos Gabriel, Robinho e Thiago Neves, talvez tenhamos que ter mais um jogador de velocidade. A gente ressente essa passagem pelos lados. Cada caso é um caso. Nós não abrimos mão de ninguém, não pode abrir mão de jogadores como o Fred. Mas temos que saber aproveitar bem. Acho que podemos evoluir nisso”, comentou o treinador.

No Mineirão, o Cruzeiro começou a partida com três volantes e Thiago Neves como meia de criação. David e Pedro Rocha foram as opções de velocidade na equipe. Fred ganhou sua oportunidade ainda no primeiro tempo, depois que Ariel Cabral precisou deixar o campo lesionado ainda na etapa inicial.

Com cerca de 55 minutos em campo, o centroavante se esforçou, dividiu jogadas, mas mal conseguiu tocar na bola, além de não ter finalizado uma vez sequer.

“A vida do treinador passa por isso. Para fazer isso, tem que ter critérios. Quando eles são aceitos, você tem menos problemas e reações negativas, quando não tem critérios, você tem mais. Felizmente, aqui temos uma relação muito clara para essas questões, são decisões que o treinador tem que tomar. O que eu costumo falar é que o técnico tem que ter um pouco de felicidade. Quando faz [uma mudança], tem que funcionar bem, como funcionou na quinta. Então as coisas são mais aceitas dentro dessa linha que eu tomei. Mas são sempre tomadas de decisões difíceis. Eu já fiz, outros treinadores fizeram, e as coisas às vezes não vão bem”, encerrou.

por ENRICO BRUNO | UOL/FOLHAPRESS

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