Jair Bolsonaro em café da manhã com o ministro Dias Tofolli e a bancada feminina
Toffoli tem apelo contra aniquilamento de CPIs
Após silêncio do ex-ministro Antônio Palocci na CPI do BNDES, garantido por habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), mais um, a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF), apelou ao presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, para reduzir as interferências que aniquilam comissões parlamentares de inquérito. Palocci foi convocado para explicar o esquema corrupto que roubou dinheiro do BNDES.
Diálogo aberto
Toffoli se colocou à disposição para discutir a questão com integrantes da CPI do BNDES. Sinalizou com eventual redução das interferências.
Ajuda providencial
Ainda nesta quinta (30), Belmonte pediu ajuda ao presidente Jair Bolsonaro. O presidente garantiu apoio do BNDES na investigação.
Corrupto debochado
Deputados ficaram incomodados com a atitude de Palocci, corrupto confesso. Acham que a intenção dele era apenas debochar da CPI.
CPIs patinam
As CPIs do BNDES e de Brumadinho não avançam nas investigações porque os acusados, na Lava Jato ou na Vale, têm a proteção do STF.
Bolsonaro fez menos decretos que Lula e FHC
Apesar de fake news divulgado nesta quinta (30) de um “Pacto pela Democracia”, acusando Jair Bolsonaro de atropelar o Legislativo com 148 decretos e afirmando que ele supera Lula e FHC, a verdade é bem diferente. Entre 1º de janeiro e 30 de maio, o atual presidente assinou menos decretos do que os ex-presidentes citados. Lula assinou 154 decretos no mesmo período, enquanto o tucano FHC baixou 149.
Continuação do crime
Apesar da personalidade autoritária, Dilma Rousseff editou 66 decretos entre janeiro e maio de 2011, primeiro ano no Planalto.
Pior que Napoleão
O ex-presidente petista assinou 17 medidas provisórias, entre janeiro e maio de 2003, algumas compradas, e 32 no mesmo período de 2007.
Discurso x prática
Levando em conta as medidas provisórias, FHC enviou 33 ao Congresso, em cinco meses. Bolsonaro editou 14 até agora.
Comunicação insuficiente
A comunicação da reforma da Previdência se intensificou, mas falta muito. Prova é levantamento Paraná Pesquisas revelando que 43,7% dos brasileiros acreditam que a reforma beneficiará os mais ricos.
Me engana que eu gosto
Em Brasília cancelaram aulas para que mais de 80.000 professores e alunos de escolas públicas e da Universidade de Brasília protestassem contra Bolsonaro. Mataram aulas e trabalho, mas só 1.500 apareceram.
Chamem a Marília
Há quinze dias a oposição levou 10 mil às ruas de Brasília contra o governo e no domingo 20 mil pessoas o defenderam. Enquanto isso, a cantora Marília Mendonça, nem contra ou a favor, levou 50 mil.
Para além de patinetes
Além da trapalhada nos patinetes, a secretaria de Transportes de São Paulo se esforça para perder o patrocínio de R$ 20 milhões anuais do Bradesco para a ciclofaixa. Negócio já oferecido por uma empresa de organização de tráfego, com amigos da secretaria, ao aplicativo Uber.
Malas da Anac
A Anac, que liberou a cobrança de bagagens afirmando que o preço das passagens ia cair, agora quer vetar proibição aprovada pelo Congresso falando em “concorrência” e “transparência”. Anrã…
Sem medo de cara feia
Advogado experiente, o governador do DF, Ibaneis Rocha, mostra que não tem medo de procuradores. Ele mandou abrir o local onde se faz o fumacê, essencial no combate ao mosquito. Foi fechado pelo Ministério Público do Trabalho, por não estar “em conformidade” com a lei, enquanto Brasília contava 21 mortos pela dengue somente em 2019.
Civilidade proibida
A patrulha não perde tempo e ataca os deputados Kim Kataguiri (DEM-SP) e Marcelo Freixo (PSOL-RJ), de matizes diferentes, por terem sido vistos conversando no plenário da Câmara.
Que vergonha!
Autoproclamados “artistas” de Brasília protestam contra a decisão do governo do DF de direcionar recursos da Cultura à reforma para reabrir o Teatro Nacional, fechado há 5 anos. Eles exigem dinheiro para eles.
Pensando bem…
…em vez de otimizar o uso dos patinetes, há prefeituras criando dificuldades para vender facilidades às empresas que os exploram.