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Recorde: 1.6 milhão de imigrantes esperam a solução de seus casos nas Cortes de Imigração

Aproximadamente, 1.6 milhão de estrangeiros estão atrelados a um atraso cada vez maior nos tribunais de imigração dos EUA, de acordo com dados acumulados até dezembro de 2021. Aqueles com casos ainda em aberto devem esperar em média 58 meses, ou seja, quase cinco anos, para legalizar seu status migratório no país.

Embora o atraso nos tribunais de imigração tenha se ampliado ao longo de mais de uma década, uma “enxurrada” de novos casos apresentados entre outubro e dezembro de 2021 piorou significativamente o período de espera. Tal acúmulo foi registrado pela Transactional Records Access Clearinghouse (TRAC), uma instituição de pesquisa da Universidade de Syracuse que obteve os números por meio de solicitações da Lei de Liberdade de Informação.

O volume de pedidos aumentou em quase 140 mil durante este período, ou seja, o mais rápido já registrado; sendo o resultado direto de um aumento nas prisões efetuadas por agentes do Departamento de Segurança Interna (DHS), Departamento de Imigração (ICE) e a Patrulha da Fronteira (CBP).

“Esse é um problema enorme que o país enfrenta”, relatou Susan Long, diretora do TRAC e professora de Estatística Gerencial em Syracuse. “O sistema não está funcionando bem”.

Em setembro de 2021, o DHS anunciou que mudaria suas prioridades no que diz respeito à imigração, ou seja, concentrando-se na prisão de imigrantes que representem “ameaça à segurança nacional, segurança pública e segurança nas fronteiras”. Entretanto, esta nova diretriz não foi implementada até 29 de novembro e no período imediatamente anterior foi verificado um aumento extraordinário com relação às novas detenções. Ironicamente, menos de 1% desses novos casos apresentados pelo ICE e CBP, a partir de outubro de 2021, envolveram suposta atividade criminosa.

A pandemia provocada pela covid-19 também exacerbou o atraso, pois as paralisações dos tribunais a partir de março de 2020 reduziram o número de audiências e decisões judiciais em todo os EUA. Brazilian Times

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