Neste ano foram entregues 3.646 cestas básicas, 97 colchões, além da realização de 600 visitas domiciliares e 14.600 atendimentos nos órgãos da SMTDS
Mesmo em tempos de pandemia da covid-19, a Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social (SMTDS) não tem medido esforços para atender à população que precisa de assistência no município. No balanço feito dos trabalhos da secretaria, foram registrados a entrega de 3.646 cestas básicas, 97 colchões, realizadas 600 visitas domiciliares e 14.600 atendimentos nos órgãos da Secretaria.
Segundo a secretária da pasta, Eleni de Jesus, os números são expressivos e têm mostrado a seriedade do trabalho dos técnicos da SMTDS . “Os nossos técnicos têm trabalhado para atender à população no que precisa, dentro das atribuições do SUAS (Sistema Único de Assistência Social), alguns trabalhando até fora do horário de trabalho para atender à população. A pandemia exigiu muito de nós, mas graças a Deus temos conseguido fazer o nosso trabalho”, disse.

Ainda de acordo com a secretária, houve um aumento na demanda por cestas básicas, mas que a SMTDS está preparada e atuando junto com outros órgãos para atender à população. “Houve questionamentos que estavam faltando cestas básicas, o que não é verdade. Desde a publicação do decreto de emergência, a prefeita Imaculada, preocupada com a situação, tem pedido para que não deixemos este item faltar, inclusive nós dobramos a aquisição delas este ano, devido a pandemia da covid-19. Isto é um direito de quem precisa e nós não negamos e nem podemos negar”, explica Eleni.
A assistente social do Cras, Erika Alves Costa Cerqueira, explica sobre quem tem este direito. “Muitos questionam sobre quem tem direito ao benefício eventual de cesta básica, auxílio-moradia, colchões. São as pessoas que passam pelo CadÚnico, que é meio que uma filtragem do nosso público com vulnerabilidade social. O público-alvo é o do CadÚnico, mas se a pessoa vem aqui e não tem o cadastro, recebe a cesta do mesmo jeito, o direito é respeitado e depois encaminhamos para o CadÚnico”.
Erika ressaltou que os chamados direitos eventuais possuem prazo para atendimento, como, por exemplo, a cesta básica, que é disponibilizada por três meses, podendo ser prorrogado este prazo. “Nós fazemos um acompanhamento familiar. Durante a pandemia, os acompanhamentos foram via telefone ou quando as pessoas estavam nos procurando, mas mesmo assim fizemos 600 visitas domiciliares. O nosso maior desafio não é a questão de entregar uma cesta básica, que é direito deles, não é favor, é direito preconizado em lei. A gente precisa é fazer a promoção deste ser humano, porque o que mais nos importa e o que nos move enquanto assistente social, é esta promoção humana, ver este sujeito que ontem estava na questão da vulnerabilidade, com autoestima muito baixa, e hoje está empregado, tendo o seu próprio sustento, isso é o que é mais gratificante”.















