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Condenado por homicídio no Brasil vive “tranquilo” nos EUA

No dia 16 de agosto de 2009, o jovem estudante de direito Thiago Klemtz foi assassinado com três tiros, na cidade de Curitiba, Paraná. Desde então, a sua mãe, Patrícia Klemtz, fez de tudo para encontrar o paradeiro do assassino, Omar Junior Assaf, um ex-policial que não cumpriu a pena de 16 anos a que foi condenado. Ele foi liberado com habeas corpus e desapareceu.

A mãe vive angustiada e com sede de justiça pela morte do filho. Ela pesquisou nas redes sociais, passou horas e horas atrás de um computador até que conseguiu encontrar o criminoso. De acordo com Patrícia, Omar está em Orlando, na Flórida, vivendo uma vida normal, como se nada tivesse acontecido.

Thiago Klemtz

Nesta semana, a mídia brasileira começou a relatar a luta da mãe para fazer com que a justiça consiga trazer o criminoso de volta para cumprir a pena. “Isso é ultrajante. A morte do meu filho não vai ficar impune”, disse ela, inconformada. E o drama da família de Thiago Klemtz parece não ter fim.

Ela relatou que descobriu o paradeiro de Omar há três anos, mas até agora ele continua livre e a Justiça não faz nada. O advogado da família disse que já entrou em contato com autoridades dos Estados Unidos para comunicar o crime e o paradeiro do assassino, que já foi condenado.

O CRIME

De acordo com testemunhas, Thiago estava em uma casa noturna de Curitiba se divertindo com amigos. Em determinado momento, uma briga entre frequentadores e seguranças teve início. Thiago tentou sair da confusão e correu junto com um grupo.

Mas Omar perseguiu o grupo e disparou várias vezes. Thiago foi quem recebeu o primeiro tiro e continuou caminhando até não aguentar. Ele se sentou e o criminoso se aproximou, e mesmo a vítima sentada, implorando pela vida, o então policial militar disparou mais dois tiros, um no peito e outro na cabeça, matando o jovem na hora.

Omar

Omar foi preso e cinco meses depois foi liberado. Após sua saída da prisão, ele não compareceu às audiências de julgamento e mesmo assim foi condenado a 16 anos de prisão. As autoridades brasileiras só descobriram que ele fugiu do país depois que a mãe da vítima descobriu o paradeiro, após suas pesquisas nas redes sociais.

Nos Estados Unidos, Omar chegou a ser preso após um acidente de trânsito, e a polícia norte-americana descobriu que ele estava vivendo ilegalmente no país. A esperança da mãe de Thiago era que Omar fosse deportado, haja vista que foi comunicado que se tratava de um procurado pela justiça brasileira.

Mas, de acordo com o advogado, isso não aconteceu devido à morosidade da justiça brasileira. Omar continua livre.

De acordo com ela, Omar é sócio de uma empresa chamada Paraná Services e utiliza uma conta no Instagram “@johnny_insta”.

Fonte: Brazilian Times

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