A diretora de uma escola primária na Flórida foi colocada em licença administrativa enquanto as autoridades investigam se devem ou não indiciá-la por espancar uma aluna com uma palmatória em formato de raquete.
Um xerife local disse que “não vê nenhum crime” cometido pela diretora. A agressão foi capturada em vídeo e mostra ela usando o pedaço de madeira para espancar uma menina de seis anos que supostamente causou danos a um computador, de acordo com um relatório divulgado pelas autoridades.
O xerife do condado de Hendry, Steve Whidden, disse que assistiu ao vídeo que se tornou viral nas redes sociais. Ele afirmou que o fato de a diretora da Central Elementary School, Melissa Carter, bater na criança com a madeira não mostra a prática de um crime. Ele também observou que a determinação do caso “cabe ao Ministério Público”.
O Departamento de Polícia de Clewiston investiga as alegações e a Procuradoria do Estado determinará se vai acusar ou não Carter.
Um porta-voz do Vigésimo Circuito Judicial do Ministério Público disse que os investigadores enviarão o resultado para uma revisão. O departamento de polícia disse que “leva a sério todas as questões relacionadas ao bem-estar infantil e continua comprometido em proteger os membros mais vulneráveis da comunidade”.
Um relatório policial feito contra Carter e um funcionário da escola descreve como as autoridades foram notificadas em 13 de abril de que a criança havia sido punida enquanto estava na escola.
De acordo com a WINK-TV, a escola entrou em contato com a mãe da criança e disse que a menina danificou um computador, que custaria aproximadamente US $ 50 para consertar.
Mas a mãe, que fala espanhol como primeira língua, não entendeu o que estava acontecendo. Quando ela chegou à escola, a mulher foi conduzida ao escritório de Carter, onde a diretora e a funcionária estavam presentes, mas não havia nenhum oficial de polícia. “Minha filha já estava no escritório”, disse a mulher. “A diretora começou a gritar”, continuou.
Depois de perceber que ela e sua filha estavam sozinhas com os administradores da escola e que não havia câmeras presentes, a mãe começou a gravar a agressão com o seu celular. “Ninguém teria acreditado em mim”, disse ela. “Eu sacrifiquei minha filha para que todos os pais possam perceber o que está acontecendo nesta escola”.
O advogado da mulher, Brent Probinksy, disse que sua cliente não tem documentos e teme ser deportada. Ele acrescentou que “ela estava confusa quanto aos seus direitos e o que ela deveria fazer”. A mãe não sabia se a diretora tinha o direito de bater na menina. (Fonte Brazilian Times)