Conforme o último Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika de 4 de maio de 2021, Minas Gerais registra 9.349 casos confirmados das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Esse número pode diminuir se a população tomar os cuidados necessários.
Até 4 de maio, Minas Gerais registrou 17.549 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 6.774 casos foram confirmados para a doença. Foram confirmados três óbitos por dengue em Minas Gerais até o momento.
Em relação à febre chikungunya, foram registrados 3.408 casos prováveis da doença e, desse total, 2.562 casos foram confirmados. Não foram confirmados óbitos por chikungunya em Minas Gerais até o momento.
Já em relação ao zika, foram registrados 101 casos prováveis e, desse total, 13 confirmados. Não foram confirmados óbitos por zika em Minas Gerais até o momento.
Dengue
No Brasil, a dengue foi identificada pela primeira vez em 1986. A principal forma de transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegypti. Há registros de transmissão vertical (gestante – bebê) e por transfusão de sangue. A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.
Chikungunya
A febre chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.
Zika
O zika foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos.
Cuidados
Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde. As ações de controle ocorrem, principalmente, na esfera municipal. Quando o foco do mosquito é detectado, e não pode ser eliminado pelos moradores de determinado local, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada.
E a população pode ajudar a combater os focos do mosquito. O que fazer:
- Tampar os tonéis e caixas-d’água.
- Manter as calhas sempre limpas.
- Deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo.
- Manter lixeiras bem tampadas.
- Deixar ralos limpos e com aplicação de tela.
- Limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia.
- Limpar com escova ou bucha os potes de água para animais.
- Retirar água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
- (Fonte: SES-MG)