Ontem, o governo Jair Bolsonaro (PSL) completou 100 dias. A data foi disputada nas redes sociais por oposição e situação por meio de uma guerra de hashtags; enquanto defensores do governo levantam a ‘#GovernoNota100’, que figura durante todo o dia na lista de assuntos mais comentados do Twitter, detratores publicam a ‘#100nada’, trocadilho usado para apontar uma suposta falta de realizações do governo.
“Levantamento do G1 mostra que 12 das 58 promessas foram cumpridas na totalidade. Quatro parcialmente, e as demais estão em andamento ou não foram iniciadas. Enquanto Dilma cumpriu 5 de 55 e Temer 3 de 20. Governo Bolsonaro mudando os rumos do Brasil!”, celebrou a deputada Carla Zambelli (PSL-SP). Outro entusiasta das realizações do governo nestes primeiros 100 dias, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que também é filho do presidente, disse que “o governo trabalhou com vigor nos últimos 100 dias e vai trabalhar ainda mais até o fim do mandato”. Flávio ainda prometeu que o governo vai “entregar para os eleitores o Brasil que nos pediram nas urnas”.
Já Zeca Dirceu (PT-PR), chamou os 100 primeiros dias de “desastrosos”, destacando a educação como área de fracasso do governo. “Lamentável, triste ver as inúmeras medidas equivocadas dentro do MEC”, tuitou. Correligionária de Zeca, a deputada Erika Kokay (DF) disse que o período foi de “destruição do Brasil” e chamou o presidente de “abismo”.
por Gregory Prudenciano da Agência Estado