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Um time, um clube e uma instituição… no limbo

Faz muito tempo, em nosso tempo de criança, em especial das originárias de famílias de menor poder aquisito, predominante nos distritos, povoados, aglomerados, guetos e pequenas cidades de nosso país, improvisada “bola de meia” era o suficiente para a constituição de um “time” para a prática do futebol, paixão maior de nosso povo.

Não menos verdades que outras formas de ajuntamento também oportunizavam a surgimento de “times” para a prática do esporte rei, rotulando bairros, categoria profissional, famílias e agregados, não importando se dotados ou não dotados. Quanto aos gordinhos…

Com o passar do tempo, dos anos, o desaparecimento sempre foi e continua sendo natural de muitos times, muito embora outros tantos se estruturem, ganhem personalidade jurídica e se transformem em clubes.  E transformados em clubes, natural narrativas históricas, muitas vezes registrando situações de sangue, suor e lágrimas. 

Um clube estruturado normalmente cresce, ocupa espaços, escreve histórias, oportuniza o surgimento de ídolos, elege desafetos e busca afirmação como INSTITUIÇÃO. E no futebol brasileiro, instituições futebolísticas são veneradas, respeitadas, amadas e odiadas, exatamente por suas atuações e posições junto à uma sociedade plural. 

Chegamos a uma instituição chamada SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA, fundado por operários em 1910 em bairro periférico de São Paulo e cujo nome teve a ver com agremiação existente em Londres, na deslumbrante França. Na natureza nada se cria, tudo se copia… 

“Salve o Corinthians, o campeão dos campeões…” é a parte inicial da letra do hino do clube paulista, cheio de conquistas memoráveis, orgulho de seus fanáticos torcedores, desconsiderando a ‘gaviões da fiel’, eis que infestada de marginais e criminosos.

“SALVE O CORINTHIANS …, ” nos dias atuais, é clamar aos céus  ou chamar a polícia para livrar o “timão” das garras de bandidos, de  malfeitores e de todo tipo de bandidagem encontrada na face da terra. Se apoderaram do clube fazem algumas décadas.

Findos os mandatos dos simplórios, porém autênticos e apaixonados Corinthianos Vicente Matheus e Marlene Colla Matheus (19987-1993), o clube da segunda maior torcida do Brasil caiu em desgraça com as administrações e desmandos de Andrés Sanchez, Alberto Dualib, Duílio Monteiro Alves e Mário Gobbi Filho, chegando a Augusto Melo, Rubão e outros mais.

Administrações envolvendo negociatas com ‘torcidas organizadas’, que de organizadas nada têm e com um percentual altíssimo de pessoas que vivem à margem da lei e que, em casos que não são poucos, de veriam estar cumprindo penas privativas de liberdade. Se acham… Bandos de marginais desqualificados e que causam náuseas.

Corinthians que já teve OBERDAN, GILMAR DOS SANTOS NEVES, ZÉ MARIA, VLADIMIR, DOUTOR SÓCRATES, LUIZINHO, ORECO, OLAVO, RIVELINO, BALTAZAR, RONALDO FENÕMENO, GAMARRA, FREDY RINCÓN e TANTOS OUTROS, se vê e se torna objeto de chacotas e de todo o tipo de comentários negativos e depreciativos. O ‘timão’ não merece…

O momento atual vivido pelo clube paulista, endividado até o pescoço, é resultado de uma politicagem deprimente, com um ajuntamento de grupos apenas para vencerem uma eleição e nada mais. Sem projeto algum. Passada a lua de mel, fragmentação e debandada geral, sem o mínimo escrúpulo. Aliás, querer escrúpulo de tais pessoas e querer demais.

Inspirados nos exemplos de Brasília, fabricaram um impeachment que culminou com a destituição do gestor maior do clube. Questões outras, porém, gritaram pela invalidação do ato e procedimento, trazendo ao conhecimento do grande público atos e cenas impróprias para menores. Ah! Relembre: “este não é um país sério” teria dito determinada figura. A conferir.

Endividado, dividido por grupos políticos desprovidos de valores éticos e morais, com atuações inconsistentes nas competições futebolísticas, verdadeiramente no LIMBO o Sport Club Corinthians Paulista vive uma de suas fases mais tristonhas e reprováveis. Vai Timão …


(*) Ex-atleta

N.B. 1 – Mister João Rosa à frente de seu Esporte Clube do Rio Doce transmitia ensinamentos básicos para seus comandados. Em especial o conhecimento das regras do futebol. NEYMAR JR. não foi atleta do “mister” valadarense. Tá explicada sua expulsão…

FOTOS: Divulgação

N.B.  2 – Nos tempos atuais, ver o ato praticado pelo goleiro MARCÃO do Juventude agredindo friamente um adversário após fazer uma defesa, cometendo penalidade máxima que concorreu diretamente para a derrota de seu clube, é constatar que na base, na formação de atletas, nada se ensina nos dias atuais. Resta esperar por punição exemplar advinda de seu próprio clube.

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