Preços dos hortifrutis caem na região do Vale do Rio Doce

Boa notícia para quem gosta de hortifruti: cerca de 80% dos produtos estão com preço reduzido. Batata, chuchu, jiló, tomate, cenoura, pimentão e repolho são alguns dos itens cujo valor reduziu 60% na região do Vale do Rio Doce nesta semana.

Segundo Jírios Abboud, presidente da Associação da Ceasa de Valadares, o principal motivo que gerou a diminuição dos preços é a lei da oferta e da procura: muito produto e pouca venda. “Tem muita oferta, mas o consumo está pequeno, então diminui o valor. A produção está boa, não está chovendo muito; quando chove demais estraga a mercadoria, então a mercadoria está de qualidade excelente”, afirmou.

Ainda de acordo com o comerciante, o tomate está compensando comprar: “O produto que mais interessa para o consumidor hoje é o tomate. Ele baixou 60% de semana passada para essa semana; uma caixa de 20 kg que valia cerca de 120 a 140 reais está valendo 50 reais. Muita mercadoria está barata, e a baixa desses produtos equivale”.

Seria o preço do combustível o maior vilão?

Em entrevista ao Diário do Rio Doce, Jírios explicou que o alto preço do combustível está sendo a maior dificuldade: “O que está matando o produtor é o alto custo de logística e combustível. Você acha que vai ganhar um dinheiro no final do mês e, quando faz as contas, a despesa comeu tudo”.

Também segundo o feirante Nain Silva, quando o preço dos combustíveis aumenta, o valor de todas as mercadorias aumenta: “A maior dificuldade que enfrentamos é devido ao petróleo; o combustível estando alto os preços também aumentam”. 

Contudo, Nain está com boas expectativas para as vendas nesses próximos dias. Segundo ele, sempre repassa a diminuição no valor das hortifrutis para os clientes, com o intuito de vender mais. “O produto vem da região e pegamos no Ceasa de Valadares, e nesta semana os preços deram uma caída. Eu sempre repasso o preço para os clientes, então estou otimista que vou vender mais”, disse.

Já de acordo com o aposentado Isaías Silva, mesmo que o valor tenha baixado, não faz muita diferença para o bolso do consumidor:  “Percebi que diminuiu o preço de alguns produtos, mas não faz tanta diferença no preço final, porque as mercadorias estão todas muito caras. Antigamente com 200 reais eu levava quase metade da feira. A situação está complicada, ainda mais com o preço do combustível só subindo”.

Frutas

Segundo o presidente da Associação da Ceasa de Valadares, o preço das frutas está estável. Poderia estar mais caro, mas, como no frio não se consome muita fruta, o valor estabilizou. “Quase nenhuma mercadoria subiu de preço. A previsão é que no verão a fruta fique com preço bom e qualidade excelente, porque é quando tem muita oferta; então o preço cai”, explicou Jírios.

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