A nova direção do Sindicato dos Servidores Municipais de Governador Valadares (Sinsem-GV) pediu uma reunião com o prefeito André Merlo (PSDB) para discutir, entre outros temas, a campanha de reajuste salarial de 2021 e a vacinação de profissionais de educação como condição para retomada de aulas presenciais na rede municipal de ensino.
A presidente recém-empossada do Sinsem, Sandra Perpétuo, protocolou o pedido de reunião nesta segunda-feira (22) e espera que a agenda ocorra tão logo seja possível. “Eu já havia solicitado uma agenda com o prefeito para tratar dessas questões, mas fui informada que para esta semana ele está com a agenda apertada, mas que iria nos atender o mais brevemente possível. Hoje encaminhei ofício com a pauta, e já foi protocolado. Aguardo a agenda do prefeito para tratar essas questões”, afirmou.
Reajuste
Sandra ressalta que a concessão de reajuste de salário com ganho real foi congelada por lei federal, mas ela negociará com a administração para que a categoria receba a reposição da variação inflacionária. “Com a lei federal do congelamento de salário, não podemos ter o reajuste como vínhamos na batalha salarial, mas vamos fazer a luta necessária para garantir, como defendemos na campanha e consta em documento protocolado, do reajuste do índice IPCA, que acompanha a inflação”, destacou.
Outras pautas da reunião que a presidente do Sinsem pediu com o prefeito incluem o pagamento de décimo-quarto salário a professores, a nomeação de candidatos aprovados no concurso público, o retorno das aulas presenciais e a vacinação contra Covid-19 para servidores. O sindicato também pediu à Secretaria Municipal de Educação (Smed) uma cópia do plano de retorno às aulas e o contrato de designação de profissionais da rede.
“A questão da vacinação, que inclui tanto a questão dos profissionais da educação, para garantia de retorno às aulas de forma segura, e também de profissionais da saúde que estão afastados e que ainda não começaram o processo de vacina. Dentro desse diálogo, afirmo que nossa proposição não é contra o retorno às aulas, mas contra uma perspectiva de retorno que não garanta a saúde do trabalhador. Queremos ver quais são as medidas sanitárias e a previsão de vacinação dos profissionais da educação”, declarou Sandra Perpétuo.