Estudantes já estão na contagem regressiva para a primeira prova do Enem, neste domingo

Nesta fase é preciso tomar cuidado para não deixar o cansaço e o nervosismo atrapalharem os dois dias de provas. Então, é hora de relaxar e confiar

Faltam quatro dias para o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para 3 de novembro – o segundo dia da avaliação será no outro domingo, 10 de novembro. Para aqueles que estão se preparando desde o início do ano, agora é hora de manter a calma e cuidar do emocional.

Foram meses de estudos e dedicação. Exercícios, simulados e teorias fizeram parte do cotidiano de quem irá prestar o Enem. Agora é hora de colocar tudo o que foi aprendido em prática. Porém, é natural os estudantes estarem cansados e tensos nesses dias que antecedem as avaliações.

O professor André Marques, de geografia, orienta os estudantes a revisarem o conteúdo básico, tirarem dúvidas, treinarem redação e interpretação de texto e, claro, relaxarem. Nada de ansiedade. “O ideal é que os alunos continuem acompanhando as aulas revisionais e deixem um tempo livre para uma atividade prazerosa, assistir a um filme e relaxar.”

André Marques ressalta que os alunos que estão estudando em casa devem aproveitar para pegar aqueles pontos de produção de texto, coisa leve, para rever alguma matéria do início do ano de uma forma bem sutil. “Agora não é hora de pegar conteúdo novo, de achar que vai aprender tudo nesses últimos dias. Isso pode até gerar um estresse excessivo, um cansaço físico que acaba se manifestando no dia da prova.”

O aluno Bruno Campos, 17 anos, vai tentar vaga em uma das melhores universidades de medicina do país. Então, ele decidiu se dedicar 12 horas por dia estudando. “Está sendo um sacrifício agora, mais vou colher os frutos mais tarde. Desde o 6° estou focado no que quero. Nesta semana tirei o pé do acelerador. Estou confiante nos meus resultados. Agora é ficar calmo e fazer uma boa prova no domingo.”

Isamara Duarte, 19 anos, está fazendo o segundo ano de cursinho. No ano passado ela não conseguiu a nota almejada para a vaga de medicina. “Eu estudei em escola pública. Então, a minha base não era suficiente para o curso que eu quero, que é a concorrida medicina. No meu primeiro ano estudei coisas que nunca vi na minha vida. Eu sabia que não era suficiente. Foi como se eu estivesse fazendo o ensino médio de novo. Agora, nesse segundo ano, sei que aprendi muito mais do que no ano passado. Neste ano acredito que vou ter um resultado melhor; essa é minha esperança.”

Abigail Cássia dos Santos, 23 anos, também está no segundo ano de cursinho e afirma que neste ano ela está bem mais preparada. “Apesar de estar confiante, estou muito ansiosa nessa reta final. Estou trabalhando muito  o meu emocional, para controlar a ansiedade e confiar que o que eu estudei vai dar certo.”

por Angélica Lauriano

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