Muitos já ouviram as frases “o mundo é dos espertos “, “enquanto existirem os bobos, vão existir os espertos”. Pois bem, se o sujeito é muito “bonzinho”, algumas pessoas pensam que ele é bobo, e se for um bonzinho muito esperto vão dizer que ele é desonesto ou, mesmo, velhaco.
Passei minha infância ouvindo as palavras: esperto, velhaco, velhacaria, desonesto, em várias situações. Diziam alguns adultos, de gerações anteriores à minha, que há diferenças “práticas” entre essas palavras.
O que seria o “esperto”? É aquele que utiliza a esperteza, que é, segundo definição dos nossos dicionários de português, virtude, ação ou método de quem é esperto, rapidez, inteligência, vivacidade, eficiência, tino. O “velhaco”, segundo também os mesmos dicionários, é aquele que trapaceia, ludibria, ordinário, patife, promete e não cumpre; enquanto o “desonesto” é aquele que denota falta de decência, de decoro, de honra, que engana, ludibria, falso, torpe.
Voltando à frase no início de nosso colóquio: e os bobos? São pessoas sem lógica, vivem fazendo graça, zombarias, tolices, enfim, se comportam de modo incoerente.
Muita gente boa ainda confunde os espertos com os velhacos, em muitas situações, para justificar seus atos prejudiciais a outrem. Ora, a esperteza não se confunde com a velhacaria, apesar de terem, na prática, a oportunidade de se fundir, a despeito dos indivíduos.
O desonesto, para mim, é o velhaco, e o velhaco é o desonesto!!
Mas, e aí, então, o ditado seria melhor se fosse assim: Enquanto existirem pessoas tolas, os desonestos irão também existir!! Vejam que não coloco os espertos na mesma situação dos desonestos. A esperteza não tem irmandade com a desonestidade, a velhacaria.
O desonesto e o velhaco podem usar da esperteza, mas um dia “acasa cai”. A honestidade e a justiça devem ser a “mola mestra” dos “espertos”. Esses mesmos que inventaram um “mundo de coisas” para facilitar a nossa vida.
Quanto aos desonestos, os velhacos, pau neles rsrsrs !!!
Em todas as minhas fases escolares me deparei com espertos e desonestos, e com poucos tolos.
Essa “turma” que sempre quer se dar bem, ao fim e ao cabo, se dava muito mal e o resultado eram as risadas dos “bobos” e dos “espertos”.
No fim das contas, o que importa mesmo é ser feliz e, principalmente, fazer o outro feliz!!
EU OS ESTOU ENVIANDO COMO OVELHAS NO MEIO DE LOBOS. PORTANTO, SEJAM ASTUTOS COMO AS SERPENTES E SEM MALÍCIA COMO AS POMBAS. MATEUS 10:16
(*) Advogado militante – Coronel da Reserva da Polícia Militar.
Curso de gestão estratégia de segurança pública pela Academia de Polícia Militar e Fundação João Pinheiro
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